24 de jun. de 2018

Falando de festa junina...

  Copa do mundo, futebol, bola na rede. Este blog precisava de uma pausa nesta overdose futebolística, neste "samba de uma nota só", prevalente durante este mês corrente.

  Hora de virar um pouco o disco, e eu resolvi escrever sobre uma experiência que há tempos eu não vivia, mas que hoje tive o prazer de relembrar. Durante a manhã, minha mãe disse que havia visitado o meu irmão, que por sua vez, recebeu o convite dos seus novos vizinhos para participar de uma festa junina nas adjacências do campo de malha do Parque Augusto Pereira. O convite que meu irmão recebeu poderia ser estendido aos seus amigos e parentes, sendo pedida a colaboração de um prato de comida típica ou refrigerante. Resolvi ir, pois acho legal este tipo de festa, e percebo que elas não são mais tão frequentes quanto antes. O evento está em sua terceira edição, e é chamado de "Arraiá das vizinhas".

     Admito que a festa estava melhor do que eu pensava, mais organizada do que eu imaginava, e confesso que fiquei bastante surpreso com a estrutura bacana que foi montada para realizá-la. Rua interditada, a maioria dos participantes vestidos à caráter, enquanto este que vos escreve, vestia trajes comuns: Sou "caipira" até para me vestir de caipira! Nem para eu ter colocado uma camisa xadrez! Mas isso é o que menos importa.

     O que importa foi a confraternização entre os participantes, sendo que vi muitos convidados de outros bairros da cidade. Porém, como houve colaboração maciça, todos saíram satisfeitos com relação aos "comes e bebes". Pipoca, quentão, bolos, paçoca, tudo como manda o figurino e a tradição das festas de junho. As organizadoras fizeram uma oração em agradecimento à ocasião, e a partir daí, a festa começou de verdade: músicas do gênero pé-de-serra, forró, incrementando um evento familiar, respeitoso, fraterno, agradável. Uma quadrilha animada foi improvisada, alegrando ainda mais o que já estava bom.

    Resgatar tradições é algo imprescindível neste mundo frio, tecnológico, cheio de amigos virtuais e poucos contatos reais. Falta hoje em dia o calor humano, que eventos desta natureza proporcionam. Calor da fogueira, calor do quentão, calor do aperto de mão, do abraço, da dança. Não conheço os organizadores do "Arraiá das vizinhas", mas desde já, fica o agradecimento pelos bons momentos vividos nesta noite de sábado.

* O Eldoradense   

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