20 de jan. de 2022

Comentário: "Rastros de dor" de Roque Jacintho

 



   
  Espanha, Idade Média: A Santa Inquisição perseguia quaisquer pessoas que contestassem o dogma da Igreja Católica, mandando os "infratores" para a pena de morte, queimados em fogueira. É neste contexto de ambição e perseguição que as vidas de Manolo, Isabel, Maria de Jesus, Domingues, Fernando de Castilho e do cruel padre Damião se entrelaçam.

   Séculos depois, visando as remissões de erros nas vidas anteriores, os espíritos dos mesmos personagens se reencontram no Brasil. Romance espírita muito bem escrito por Roque Jacintho, didático e simplista, facilitando o entendimento da doutrina  para os simpatizantes e curiosos. Vale a pena a leitura.

* O Eldoradense 



18 de jan. de 2022

Comentário: "Olímpia, um exemplo da viabilidade econômica do turismo"

 



   Amigos leitores, na semana passada estive pela segunda vez em Olímpia, no Noroeste paulista, visitando novamente o Thermas dos Laranjais, o Parque aquático mais visitado do país.

   O objetivo deste texto não é falar das atrações do Parque, mas sim, mostrar o quão um plano bem elaborado em torno do turismo pode alavancar a economia de um município. Digo isso porque estive lá em 2015, e sete anos depois, parece que visitei uma outra cidade: Rede hoteleira mais complexa, um maior número de restaurantes e a área urbana, ainda mais bonita. A avenida onde se concentram a maior parte dos estabelecimentos gastronômicos lembra em muito, as avenidas beira-mar das cidades litorâneas, com bastante variedade na culinária e muita música ao vivo, para diferentes gostos. O canalizado e limpo Ribeirão Olhos d'água agrega valor paisagístico ao local, tendo uma espécie de praça/canteiro no meio da avenida, com várias pontes interligando os dois lados da mesma.

     De 2015 pra cá, foi inaugurado mais um grande Parque Aquático, o "Hot Beach", além de grandes resorts no modelo de multipropriedade: O investidor adquire uma fração de uma ou várias suítes, tendo participações efetivas e proporcionais aos lucros das locações. O "boom" na rede hoteleira da cidade fez com que Olímpia tenha o segundo maior número de leitos de hospedagem no Estdo de São Paulo, superando inclusive Campinas, que tem um milhão de habitantes. Obs: A cidade do Noroeste paulista tem apenas 55 mil habitantes.

    Com tanta pujança turística e econômica, os ares de prosperidade almejam a construção de um Aeroporto internacional na cidade até 2026, bem como a construção de mais um Parque de diversões - seco - pelo grupo Playcenter. Tudo isso fomentado pela transformação do município em primeiro distrito turístico do Estado de São Paulo, planejamento inspirado nos moldes de Orlando, EUA. Não serão permitidos investimentos que contrastam com a vocação turística do local, como uma indústria ou fábrica, por exemplo. Porém, cogita-se um Parque industrial alinhado ao perfil das diversões aquáticas, para a fabricação de grandes piscinas, toboáguas e afins.

     Com tantos números contando a favor, o desenvolvimento econômico, social e humano são consequência: Em 2018, Olímpia foi considerada a segunda melhor cidade brasileira em termos de qualidade de vida.

       Tudo isso iniciou-se nos meados do século passado, onde o intuito de encontrar petróleo descobriu um bem ainda mais precioso: águas termais. A mecanização do corte da cana de açúcar mobilizou o planejamento econômico a oferecer inúmeros cursos ligados ao turismo para a mão de obra rechaçada nos canaviais. Mitigou-se, portanto, a exclusão social e econômica do processo.

        Enfim, onde quero chegar? Bato sempre na mesma tecla de que distância dos grandes centros não impede prosperidade econômica de um município. Descobrindo-se uma vocação econômica aliada a um planejamento técnico, sério e viável, a pujança é consequência. Qualquer discurso contrário a isso, ao meu ver, é comodismo baseado em mero determinismo geográfico...


* O Eldoradense     

8 de jan. de 2022

Livro: "Segredos do tempo", de Valdinei de Freitas...

 



    "Segredos do tempo", de Valdinei de Freitas é o título do livro de conteúdo espírita mais recente que acabei de ler. Inspirado em fatos reais, tendo a Guerra do Constestado como cenário em uma das suas partes, a obra ensina mais alguns conceitos sobre o espiritismo, aliando dois contextos, um atual, e outro pretérito. 

     Quatro pessoas, cujos espíritos estão entrelaçados em épocas distintas vivem o drama da estudante de medicina Vânia, que sofre um acidente de trânsito, transformando a vida dos pais e da amiga, Cecília. Daí em diante, o enredo do livro ganha contornos intrínsecos aos de quatro personagens que viviam em uma fazenda no interior de Santa Catarina, no período conflituoso da Guerra do Contestado. 

       Uma história rica em detalhes, minuciosa, didática, narrada em 479 páginas bastante envolventes. Vale a pena pelo conhecimento dos conceitos da doutrina espírita, bem como pelo aprofundamento nas informações sobre o famoso conflito ocorrido na região fronteiriça entre os Estados de Santa Catarina e Paraná. Excelente livro!


* O Eldoradense

3 de jan. de 2022

Causo: "Frentista do Boca, ou jogador do Ipiranga?"

   





Há situações que acontecem na vida da gente que são dignas de risadas, pois são tão cômicas quanto surpreendentes. O causo que vou te contar, aconteceu no ano 2000, e a "vítima" foi meu irmão Nélio Freitas. Tá, uma ou outra coisa eu vou "aumentar", pra ficar mais engraçado, mais a essência da história é real.

        Voltávamos de Aparecida, numa excursão religiosa. Naquela cidade, eu e meu irmão compramos um punhado de camisas piratas de clubes de futebol: Barcelona, San Lorenzo, Peñarol e Boca Juniors. O meu irmão ficou tão empolgado com a camisa do Boca que fez a viagem de volta trajando a mesma. Em Guaratinguetá, houve uma breve parada para visitar a gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Em frente à gruta, ainda hoje existe um posto de combustíveis, que na época, usava a bandeira do Ipiranga. Pois bem: O Nélio resolveu aproveitar a parada para comprar uma lata do seu refrigerante favorito, um tal de Shweppes Citrus. Eu sei, qualquer um compraria uma Coca-Cola, no máximo uma  Fanta, mas o Nélio é frescão, metido a extravagante mesmo. Estava "se sentindo" com a latinha de Schwppes e a camisa do Boca, parado em frente à loja de conveniência. O problema é que a camisa do clube argentino e o uniforme dos frentistas do posto Ipiranga, na época, eram parecidíssimos...

     Eis então que surge um carro na pista de abastecimento cujo motorista, muito afoito e desbocado, chama a atenção do meu irmão....

      "Oh, frentista! Para de fazer corpo mole e completa o tanque na gasolina!"

           Quer saber a resposta do Nélio pro motorista!? Pergunta lá no posto Ipiranga!!!


* O Eldoradense    

       

Comentário: "Faltou diplomacia"

  Anteontem, em Presidente Venceslau, esteve na Câmara Municipal o Ministro do Trabalho e emprego Luiz Marinho.   Acontecimento raro, que de...