26 de fev. de 2022

Comentário: "Briga de cachorros grandes"

 



   Confesso que desconhecia o contexto histórico e presente por trás da guerra entre Rússia e Ucrânia. Mas queria escrever sobre o assunto, e para isso, foi necessário uma pesquisa, que revelou uma enorme complexidade nas relações entre estes dois países que agora se confrontam belicamente. Vou tentar fazê-lo da forma mais resumida possível.

    No início do século passado, houve a expansão da Rússia sobre várias nações ao seu redor, dentre elas, a Ucrânia. Após a revolução comunista e o surgimento do Stalinismo, as opressões russas sobre estas nações tornaram-se maiores. O povo ucraniano, que possuía uma identidade nacional, passou a perdê-la, pois a migração de muitos russos para suas terras foi fomentada através do governo comunista de Moscou. 

     A fome, a miséria e a opressão na Ucrânia eram tão gritantes que os ucranianos chegaram a saudar a invasão nazista alemã sob seu território, no afã de se livrar dos russos. Eis o primeiro lado da moeda.

     O outro lado envolve o fim do comunismo russo, e com ele, o fim da União Soviética, no início da década de 90. A Ucrânia torna-se independente: Nada mais que o maior país totalmente europeu em extensão territorial, dono de reservas minerais estratégicas, como ferro, gás natural, carvão e petróleo. Baque para os russos, mina de ouro para os países da OTAN (leia-se Europa Ocidental e Estados Unidos).

  Em 2014, uma revolução apoiada pela OTAN destituiu o então presidente ucraniano, que era mais alinhado a Moscou. Surge um governo interino, e posteriormente, um presidente mais alinhado às forças ocidentais da OTAN foi eleito.

    Os russos que habitavam a Ucrânia passaram a sofrer perseguições e violência pela população local, inclusive por grupos neonazistas. Vladimir Putin, obviamente, viu aí um motivo  - bem razoável até - para tomar suas providências. Há províncias separatistas da Ucrânia mais ligadas à Rússia, porém, os ucranianos não aceitam a dissolução do território, por motivos obviamente econômicos e políticos (Compreensível).

        Conclui-se, então, que a Ucrânia nada mais é do que um país estratégico tanto para o imperialismo econômico  russo quanto para  forças ocidentais - tão ou mais imperialistas -  Neste fogo cruzado, quem sofre, pra variar, é a população civil.

       Não dá para escolher um lado, a não ser o do cessar fogo urgente. Estamos ainda sob cenário de pandemia e economia ainda em tímida recuperação, o que potencializa ainda mais os efeitos nefastos dos conflitos armados. Quanto ao Brasil, recomenda-se posicionamento neutro, pois esta é uma briga de cachorros grandes. E na condição de poodle com fitinha verde amarela amarrada ao pescoço, é melhor a gente ficar sentadinho ou se fingir de morto... 


* O Eldoradense

23 de fev. de 2022

Alfinetada: "Quando Vencescitty estiver em apuros..."

    Quando um feixe de luz romper a escuridão do céu de Vencescitty, movido por uma emergência...

    É hora do automóvel negro (Ba...móvel) entrar em ação!


* O Eldoradense

15 de fev. de 2022

Fotografia: "Brincando de vacina com a sobrinha Betina"

 





   E em tempos de pandemia nada mais adequado do que incentivar a vacinação infantil através da familiarização das crianças com a imunização. Noite destas, brinquei de vacina com a sobrinha Betina...

* O Eldoradense

14 de fev. de 2022

Fotografia: "Hulk's"

 




   E numa destas coincidências incríveis, quando fui visitar a sobrinha Isabella, percebemos que estávamos vestidos de Hulk. Incrível!

* O Eldoradense




6 de fev. de 2022

Livro: "A arte da guerra - Os treze capítulos originais", traduzido por André Bueno

 



   Pela primeira vez em minha vida, percebi que um livro pudesse chamar atenção quando o mesmo estivesse em suas mãos. Sinceramente, não sabia que "A arte da Guerra - Os treze capítulos originais"- escrito por Sun Tzu e traduzido pelo cinófilo André Bueno - fosse tão conhecido. Até mesmo porque eu realmente desconhecia título, autor e história da obra literária.

   Trata-se de um livro encontrado por arqueólogos em 1972 na China, porém, teoricamente escrito durante a dinastia Sung (960-1280 d.C), por Sun Tzu, um general, estrategista e filósofo chinês. Nos escritos estão inseridos verdadeiros provérbios que servem de normativas para que um líder vença suas guerras. Uma espécie de código de conduta adequado para o sucesso em combates, que enaltece, principalmente, a estratégia.

      Porém, muitos conceitos internos das guerras são expostos, como o conhecimento das próprias forças e fraquezas, bem como do adversário. Além disso, são mostradas, de forma sucinta, a importância do conhecimento dos terrenos, do jogo de informações, das táticas para confundir os oponentes, da espionagem, bem como da hora e do tempo adequados para ataques e recuos.

       Interessante também é que alguns teóricos defendem que o autor - Sun Tzu - pode não ser uma única pessoa, mas sim, um conjunto de ideias elaboradas por vários estrategistas. Mistérios a parte, vale ressaltar que a obra não é lida apenas pelos líderes beligerantes, mas também por estrategistas do mundo dos negócios e diversos segmentos, tamanha a sabedoria implícita nos manuscritos. Livro de treze capítulos sucintos, que pode ser lido em poucas horas e com excelente comunicação para absorção rápida e eficaz do seu conteúdo.

* O Eldoradense

Comentário: "Faltou diplomacia"

  Anteontem, em Presidente Venceslau, esteve na Câmara Municipal o Ministro do Trabalho e emprego Luiz Marinho.   Acontecimento raro, que de...