Tudo igual em Montevidéu!

Martinuccio, do Peñarol, e Neymar, do Santos:- as principais feras da final

  Peñarol e Santos empataram em zero a zero no primeiro jogo da finalíssima da Taça Libertadores da América. Desfalcado de três jogadores da sua linha de zaga, o peixe conteve o ímpeto Uruguaio, e conseguiu um importante resultado no tradicionalíssimo estádio Centenário, em Montevidéu. Se o jogo for analisado por esse prisma, onde o peixe não contou com 4 jogadores titulares, (Jonathan, Edu Dracena, Léo e Ganso), o resultado foi ótimo. Porém, o Peñarol costuma ser um time tinhoso, lutador e bem postado, típico do futebol Uruguaio, que vive momento de ascenção.
  A partida foi truncada e combativa, com a marcação de ambas as equipes prevalecendo, onde os contra-ataques do peixe e as bolas aéreas do Peñarol propiciaram as chances de gols para ambos os lados. A equipe auri-negra de Montevidéu ainda teve um gol bem anulado, no final de jogo, pois Diego Alonso estufou as redes de Rafael, mas em impedimento. A principal chance do Santos, deu-se no chute de Zé Eduardo, que foi interceptado pelo goleiro Sosa. Para variar, o Zé Love perdendo gol...
  Há os que acreditam que o Santos está com uma mão na taça. Mas é bom conter a euforia. O Penãrol tem muita tradição nesse tipo de competição e não chegou até aqui à toa. Porém, admite-se que o Santos jogando em casa e contando com seus principais jogadores (provavelmente Ganso); tendo a torcida ao seu  favor, leva uma ligeira vantagem na busca pelo principal caneco sul-americano. Eu disse ligeira vantagem. Até porque de bobo, o Peñarol não tem nada...


                                                          O Eldoradense