A princípio, a festa santista começou na Avenida Princesa Isabel |
Depois, os santistas seguiram para a Figueira |
Quando os primeiros carros começaram a chegar nas principais avenidas Venceslauenses, logo após o término da final da Libertadores, notou-se um considerado número de viaturas, com o objetivo claro de se fazer cumprir a lei. Vejam bem, a minha crítica, aqui nesse texto, não é voltada para a Polícia Militar, que têm a obrigação da fazer o seu papel, sob o risco de ser acusada de omissão. Acompanhei o esboço de comemoração de nossa torcida, mediante a marcação ferrenha dos policiais. Vi também, de perto, alguns debates acalorados, levando em conta a possibilidade de autuação aos torcedores que pudessem insistir em ligar o som automotivo com o intuito de viabilizar a festa. Depois de muito diálogo, foi apresentada uma solução que buscava o acordo em comum:- A carreata seguiu para a Figueira, fora do perímetro urbano. Decisão acertada, mas tardia. Quando houve o acordo, muitos santistas decepcionados, já haviam ido embora. Isso sem contar os que encontravam-se "a pé", e que foram impossibilitados se seguir até à Figueira, devido à distância. Enfim, a festa não teve o brilho e a adesão merecida.
Questiono aqui, a falta de organização de nossas autoridades, que sabendo da possibilidade do triunfo santista, não se organizaram, nem sequer emitiram um comunicado preventivo, sugerindo antecipadamente um local para que os torcedores se dirigissem, evitando o constrangimento e o transtorno. Essa foi a falha das nossas autoridades políticas e militares, no meu entender.
Imagino se fosse uma Copa do Mundo realizada no oriente, com diferença acentuada de fuso-horário, em que a comemoração pudesse então acontecer de madrugada ou à noite:- coibiram os sons automotivos com a mesma veemência? E quanto se trata do "Carnaval Popular", organizado pela administração, com caminhão de som, em frente ao edifício Pioneiro? Os decibéis emitidos sob a tutela pública são menos incômodos do que os dos veículos particulares na Avenida Princesa Isabel, maciçamente comercial, onde quase não há moradias? Enfim, repito que meu comentário foi feito com desconhecimento do teor da Lei, mas adoraria que alguém esclarecesse esses questionamentos. Nem vou entrar na questão da falta de bom senso. Fico restrito à questão da ausência de se apresentar uma alternativa, além da falta de planejamento e organização.
Ontem, o episódio envolveu os santistas. Amanhã, poderá acontecer inclusive com a maior torcida do nosso país:- A da seleção brasileira de futebol. Que saudades das comemorações futebolísticas em frente ao antigo Bar Pinguim!
* O Eldoradense
Que chato ter que comemorar na Figueira, né?
ResponderExcluirEsse tipo de festa é muito raro, precisa haver mais tolerância dos moradores do centro. É assim na Avenida Paulista e em todas as cidades brasileiras.
Mas enfim, precisa piorar para ver que estava bom.