14 de jun. de 2011

Luiz Sérgio assumiu o inexpressivo Ministério da Pesca.


  Na semana passada, Luiz Sérgio (PT-RJ) foi removido das Relações Institucionais para dar lugar à ex-senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Ele deixou a pasta após pressões de parlamentares da base aliada do governo, que se queixavam das dificuldades de fazer chegar à presidente Dilma Rousseff  as pretensões dos partidos governistas.   O ministro Luiz Sérgio disse, ao tomar posse nesta segunda (13) no Ministério da Pesca, que fez o "possível"  para cumprir as tarefas que recebeu na Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do governo. “Tenho consciência de que, dentro do raio de atuação da pasta, fiz o que era possível”, afirmou.


  Ele afirmou que obteve vitórias no Congresso durante os meses em que esteve na Secretaria de Relações Institucionais, como a aprovação da medida provisória que reajustava o salário mínimo. O ministro disse ainda que sempre buscou o diálogo. 


  Luiz Sérgio afirmou que apenas mudou de trincheira ao ser transferido para o Ministério da Pesca e Aquicultura. “Me sinto apenas mudando de trincheira para dar continuidade ao mesmo combate”, afirmou. “Busquei sempre o diálogo. Me reuni quase que diariamente com deputados e deputadas. Recebi prefeitos e prefeitas. Recebi de forma legítima os interesses. Busquei ouvir mais que falar. Me esforcei para dar encaminhamento a cada reivindicação”, afirmou. Ele se colocou ainda à disposição de Ideli Salvatti para “ajudar no que for preciso.” Ao encerrar o discurso, foi aplaudido de pé pelo público presente.


  O novo ministro da Pesca e Aquicultura disse ter recebido a indicação para o cargo como um “novo desafio”. “Recebo essa indicação como novo desafio. Temos para frente a tarefa de valorizar o pescador artesanal, estimular a pesca industrial e o desenvolvimento da pesca”, disse.
  Comentário:-  A nomeação de Luiz Sérgio para o Ministério da Pesca é mais um daqueles casos em que um político perde espaço dentro de sua sigla partidária, e lhe é oferecido um "prêmio de consolação". Não que a atividade pesqueira tenha pouca importância, mas para um sujeito que era o responsável pela articulação política da presidenta, tal fato soa como desprestígio. Muito parecido com o que aconteceu há pouco tempo no PSDB com José Serra, quando não conseguiu assumir a direção do Instituto Teotônio Vilela.
 Fonte:- G1  * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.

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