A reportagem cita um apartamento de alto luxo nos Jardins, em São Paulo, comprado por R$ 6,6 milhões, além de seu escritório, avaliado em R$ 882 mil. Os dois imóveis foram registrados em nome de uma empresa de Palocci em novembro de 2010. Nos quatro anos como deputado, ele recebeu um pouco menos de um R$ 1 milhão em salários. O valor, segundo a publicação, é bem abaixo do preço pago pelo escritório e pelo apartamento de quatro suítes.
A assessoria do ministro da Casa Civil divulgou, no entanto, que “a evolução patrimonial de Antonio Palocci como pessoa física, consta de sua declaração de renda”. A nota ainda afirma que “as atividades da empresa eram de consultoria econômico-financeira e foram encerradas em dezembro por força da função ministerial a que Palocci se dedica hoje. E que o objeto social foi alterado, respeitando o código de ética pública, para evitar conflito de interesse com o exercício do cargo de ministro”. Por fim, a assessoria ainda disse que “antes a empresa prestou serviços para clientes da iniciativa privada, tendo recolhido todos os tributos devidos sobre a remuneração recebida” e que “as atividades da companhia, as alterações de seu contrato social e as medidas tomadas para prevenir conflito de interesses foram registradas junto à comissão de ética pública da presidência da República quando da posse do ministro”.
Porém, não satisfeita com as alegações, a oposição pediu explicação. O DEM deve pedir, segundo o líder do partido na Câmara, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, a convocação do ministro à comissão de fiscalização e controle da instituição. Já o PPS afirma que pedirá investigação da Receita Federal sobre o caso. Fonte:- eBand * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.
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