Em votação nesta tarde, em São Paulo, o Partido Verde (PV) decidiu pela neutralidade no segundo turno das eleições presidenciais. O apoio da legenda era pretendido por Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), porém, a maioria dos 160 membros com direito a voto do partido optou pela independência no pleito. Pouco antes da votação, a senadora Marina Silva, candidata do PV à presidência no primeiro turno, leu uma carta aberta que será encaminhada aos candidatos José Serra e Dilma Rousseff. No primeiro turno, Marina Silva ficou em terceiro lugar, com 19,6 milhões de votos, quase 20% dos votos válidos
Em seu discurso, Marina criticou o velho pragmatismo que dominou a disputa política entre PT e PSDB. Na carta, chamou os dois partidos de fiadores "do conservadorismo".
– Como repeti inúmeras vezes no primeiro turno, o voto não era meu, nem de Dilma, nem de Serra, o voto será sempre do eleitor e sua inalienável decisão. A escolha se estende agora à atitude de vocês – disse a senadora. Para Marina, o segundo turno seria um pragmatismo sem limites. Ela disse ainda que já conviveu com os dois candidatos e que são pessoas dignas. Com Dilma, Marina relembrou que teve cinco anos de convivência, quando ambas eram ministras do governo Lula, e disse que a convivência foi boa apesar das divergências. Já com Serra, ela relembrou ocasiões em que convergiram na opinião sobre determinados projetos quando ele também era senador.
Marina admitiu que dos cerca de 20 milhões de votos que teve no primeiro turno, havia uma parte considerável de votos de evangélicos e alfinetou o teor religioso que a campanha do segundo turno recebeu.
– Professei minha fé sem fazer dela uma arma eleitoral.
Agora, a candidata do PV disse que o partido que ser um "veículo mediador de propostas" e que vai cobrar de quem for eleito a execução das promessas de campanha. Fonte:- Zero Hora * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique no botão com o lado direito do mouse, e escolha a opção "Abrir em nova janela!
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Comentário: "O tio França foi uma vítima"
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