Eis que acabei de chegar do pedal de fim de tarde ontem, e vejo um vídeo no whatsapp enviado pelo amigo de longa data, Ronaldo: Em seu conteúdo, num programa de rádio, dois entrevistados apresentavam dados positivos do Governo Bolsonaro. Em resposta, eu havia dito que duvidava da consistência dos dados, que ao meu ver, careciam de fontes confiáveis. E aí, começou a peleja! Bate rebate, troca de farpas irônicas, com um humor de alto nível, digno de fazer inveja aos repentistas Caju e Castanha. Acreditem: Eu não sei o que exatamente o Ronaldo estava fazendo na casa dele, mas eu, particularmente, vi a discussão atravessar um banho e um jantar. Coisa fina, de primeira qualidade.
Antes de finalizar a discussão, eu disse a ele que não nos reuniríamos no fim de semana, pois um amigo que viria de Londrina não se faria presente, por problemas de saúde do filho. Nada grave, graças à Deus! Finalizamos a conversa levemente ácida pouco antes de acabar o Jornal Nacional.
E aí, quando eu acordo hoje de manhãzinha, pensei: "Poxa, será que existe a possibilidade do Ronaldo ter encarado o debate como briga, já que não estávamos frente a frente, e sim, teclando no celular?" . Enviei-lhe a seguinte mensagem, com o objetivo de desencargo de consciência:
"Bom dia, você é um grande amigo! Estou dizendo isso porque vai que acontece alguma coisa comigo e você tenha a última impressão de que aquele debate foi sério..."
Como resposta, recebo três emotions amarelinhos e sorridentes, e, logo abaixo, os seguintes dizeres:
"Nada a ver. Fizemos aquele debate justamente por sermos amigos!"
De fato, a mensagem com o objetivo de desencargo de consciência era desnecessária. Não esperava outra resposta do amigo Ronaldo. "Amizade acima de tudo. Democracia acima de todos!"
* O Eldoradense
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