7 de abr. de 2011

Neymar, máscara e expulsão...

 Ontem, o Santos venceu o Colo-Colo, na Vila Belmiro, pelo placar de 3x2. Cumpriu sua obrigação, já que só a vitória interessava para que o clube praiano continuasse almejando a classificação para a segunda fase da Libertadores. Porém, situações atípicas contribuíram para que o jogo ganhasse dramaticidade,  e ainda complicaram, e muito, a situação do Santos para o jogo contra o Cerro Porteño, em Assunção. A expulsão polêmica e gratuita de Neymar, não só complicou a vida do peixe contra o próprio Colo-Colo; (a equipe chilena diminuiu a vantagem santista no marcador, e chegou próximo ao empate), como também desfalcou o Santos para a próxima partida, na Libertadores, sendo que o clube precisa da vitória fora de casa.
   E para piorar, Neymar não é o único desfalque santista para a "Guerra do Paraguai". Elano e Zé Eduardo, também entraram na catimba chilena e foram expulsos contra o Colo Colo. Portanto, se o Santos tiver a pretensão de classificação para a segunda fase do certame continental, terá que vencer o Cerro Porteño desfalcado de 3 dos seus principais jogadores. Não será uma tarefa fácil.
  Mas a questão é:- Neymar ainda continua sendo impulsivo prejudicando o clube em momentos decisivos. Foi assim no episódio da demissão de Dorival Jr., e novamente, o atleta é protagonista de um episódio que prejudica o peixe. A qualidade técnica do craque é inquestionável, mas até quando o Santos não tomará providências com relação aos seus gestos impensados e polêmicos?
  Muitos, em defesa de Neymar, podem alegar inexperiência e rigor do árbitro na partida de ontem. Mas o craque já tinha cartão amarelo, e, por uma questão de inteligência e malícia, deveria estar atendo para a possibilidade de um novo cartão e a consequente expulsão. Resulado:- O Colo-Colo quase que buscou o resultado em um jogo em que a fatura estava praticamente liquidada. Neymar precisa entender que ele não é maior que o Santos, e que seu ego precisa diminuir um pouco, exatamente para que ele cresça como profissional. Se a classificação Santista já estava difícil, com tantos desfalques, ela quase que adquire o patamar da impossibilidade.
                                                      * O Eldoradense

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