9 de dez. de 2010

Aécio quer aproximação de tucanos com movimentos sindicais

  Com a perda nas eleições presidenciais, o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito, Aécio Neves (PSDB), defendeu nesta quarta-feira (8) mudanças estruturais no partido e uma maior proximidade com os movimentos sociais. O tucano gostaria, inclusive, de atrair sindicalistas que, em sua maioria, apoiam o atual e o próximo governo petista. "Eu sinto sempre falta quando falamos de um partido social democrata como é o caso do PSDB de um ‘link’, de uma aproximação maior com esses movimentos sindicais e vamos buscar com aqueles não atrelados hoje ao governo federal uma discussão que é cara ao movimento sindical e à legislação trabalhista”, disse.
  Aécio se reuniu nesta tarde com lideranças tucanas do Senado e da Câmara dos Deputados. Ele aproveitou a passagem pelo Congresso para visitar o presidente José Sarney (PMDB-AP) e acompanhar o discurso de despedida do senador (não reeleito) Tasso Jereissati (PSDB-CE).  Eu defendo que o PSDB ouse. Ouse e vá a campo. Dialogue com esses movimentos [sindicais], com os movimentos sociais que estão aí à solta na sociedade, com segmentos jovens, com entidades estudantis. Eu acho que o PSDB tem autoridade para dialogar com estes setores e a partir da renovação do seu programa partidário apresentar-se com uma cara mais próxima, mais identificada com a população brasileira que disse não nas últimas eleições ao atual projeto que está em curso no Brasil”, afirmou Aécio.
  O ex-governador de Minas disse ainda que a ausência de caciques como Jereissati e Arthur Virgílio (PSDB-AM) na próxima legislatura no Congresso será sentida, mas que eles deverão continuar atuando na política com a possível conquista de maior espaço de atuação na estrutura do partido. 
Encontro com PSB
  Sobre o encontro de ontem com o presidente do PSB, o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, Aécio Neves disse que pretende que os dois partidos continuem como aliados nos Estados sem que isso interfira no apoio que o PSB dá ao governo federal.  “Eu acho que é natural que em alguns Estados o PSB continue próximo ao PSDB, sem prejuízo com a relação que tem hoje com o governo federal”, disse. Fonte:- Uol Notícias    * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.

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