30 de ago. de 2011

Agências de encontro estão lucrando como nunca na busca pela alma gêmea



  "Está cada vez mais difícil encontrar alguém para ter um relacionamento sério." A afirmação é da empresária Fabiana Dian Ferreira, 34, que viu na solidão um negócio rentável.
Há três meses, Ferreira abriu, em Curitiba (PR), a primeira concessão (espécie de franquia) da A2Encontros, empresa de relacionamento que tem no Brasil 78 mil solitários cadastrados em busca do par perfeito.
  "As pessoas que nos procuram são independentes e escoladas, se preocuparam com a carreira e com o lado financeiro, mas esqueceram o lado emocional", afirma a empreendedora.
   Ao contrário de muitas agências de encontro, que funcionam apenas pela internet, a empresa tem unidades físicas. Hoje, a A2Encontros conta com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte e Santos.
O investimento inicial de uma concessão varia de acordo com o local. Os royalties começam a ser pagos após três anos e são de 20% sobre o faturamento, segundo Cláudya Toledo, dona da marca.
   Em Curitiba, exemplifica Toledo, o investimento inicial sem ponto comercial é de R$ 360 mil e o faturamento mínimo, de R$ 50 mil por mês. O empresário recebe treinamentos, manuais e consultoria especializada.
Para encontrar um par pela agência, o cliente desembolsa de R$ 1.000 a R$ 18 mil, dependendo da avaliação do perfil, feita com psicólogos no local. Os pacotes incluem workshops e encontros marcados na agência.
  A eHarmony, empresa de relacionamentos norte-americana, que chegou ao Brasil em agosto do ano passado, é totalmente on-line e não tem planos de expandir a marca por meio de concessões, afirma Stanlei Bellan, diretor-geral da empresa no Brasil.
Contudo, ele vê espaço para o mercado de relacionamento crescer. No país, a empresa conta com 400 mil cadastrados.
  "O negócio da eHarmony é focado em encontrar pessoas que sejam compatíveis. A compatibilidade é a meta da empresa", afirma Bellan.
  Segundo o executivo, o número de assinantes no país cresce em torno de 10% ao mês e o faturamento acompanha esse aumento. "O negócio é rentável", diz.  Fonte: Folha.com
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