Amigos leitores, ontem de madrugada cheguei de minha sexta viagem até Aparecida, no Vale do Paraíba, interior do Estado de São Paulo. Esta peregrinação foi especial, pois em 1984 fui até lá pela primeira vez, acompanhado dos meus pais e do meu irmão. Portanto, esta minha primeira visita ao Santuário já completou trinta anos, e ao caminhar pelas ruas íngremes do lugar, por várias vezes flagrei-me lembrando daquela ocasião especial, em que fui apresentado à "mãezinha".
Aparecida tem uma atmosfera linda de fé em seu entorno, fruto dos propósitos de cada um dos romeiros que visitam a cidade; cada um com sua história, seu voto, seu milagre. Ainda que eu não seja um frequentador regular das missas e possa me enquadrar na lista dos "católicos não praticantes", admito que toda vez que me deparo diante à imagem de Nossa Senhora Aparecida, me emociono a ponto das lágrimas rolarem dos meus olhos. É uma emoção indescritível, que transcende a qualquer explicação plausível.
Digo intimamente a alguns amigos que eu até tenho o direito de questionar algumas particularidades da religião católica, mas não tenho razão alguma para questionar os milagres de Nossa Senhora Aparecida. Falo isso porque se aqui hoje estou, devo minha existência a uma promessa feita pelo meu falecido pai à Santa, que intercedendo junto a Jesus Cristo, permitiu com que eu esteja aqui digitando estas palavras.
Finalizando o comentário sobre a recente viagem, adquiri um livro muito bom, de autoria do Padre Júlio João Brustolini, intitulado "História de Nossa Senhora Conceição Aparecida: A imagem, o Santuário e as Romarias". Recomendo a leitura exatamente porque, apesar da obra ter sido escrita por um padre, o autor expõe uma visão científica sobre o fenômeno religioso que envolve à devoção à Nossa Senhora, fazendo seus relatos baseando-se em entrevistas com romeiros, documentos religiosos e relíquias noticiosas de jornais de séculos passados. Sendo assim, o livro preocupa-se muito em não enveredar para o caminho das narrativas informais, que através de algum exagero ou ingenuidade, poderiam comprometer a veracidade ou autenticidade dos fatos.
Leitura que recomendo para católicos e não católicos, pois extrapola o viés exclusivamente religioso, abrangendo também as temáticas históricas, políticas e sociais da região do Vale do Paraíba, bem como do crescimento do Santuário de Aparecida a partir do achado da imagem, em 1717. Vale a pena conferir.
* O Eldoradense
Ave Maria (em Latim)
ResponderExcluirAve Maria, gracia plena, Dominus tecum
benedicta tu in mulieribus
et benedictus frutus ventris tuus, Iesus
Sancta maria Mater Dei
Ora pro nobis pecatoribus
nunc et in hora mortis nostrae.
Amem.
Oi amigo, nós estivemos por lá em julho e cada vez que vou ao Santuário me emociono muito, tenho uma relação muito íntima com a nossa Mãezinha, só quem é devoto sabe... quero ver mais fotos, rsrsrs abraços!!!
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