O diplomata destacou que o roubo de automóveis "poderia vincular-se ao crime internacional, o qual tem como eixo principal o narcotráfico", além de ter ligação com o furto de armas.
No âmbito do convênio assumido, a embaixada brasileira em La Paz entregou ao governo boliviano uma lista de veículos roubados em seu território e que poderiam ter ingressado no país, onde está em processo uma mega operação para regularizar automóveis sem documento. O governo brasileiro fez uma advertência à Bolívia em junho, quando foi anunciado o plano de regularização, afirmando que veículos roubados em território nacional poderiam ser legalizados no país vizinho.
As autoridades bolivianas negaram essa possibilidade, declarando que todos os automóveis roubados seriam devolvidos, desde que os países interessados mandem uma lista com o registro dos veículos furtados. O vice-chanceler boliviano, Juan Carlos Alurralde, por sua vez, garantiu que nenhum automóvel que tenha sido reportado como roubado no Brasil, ou em outros países vizinhos, será "nacionalizado" pelo processo de regularização.
Ele ainda declarou que o projeto foi responsável pela identificação de um "alto número" de carros roubados, apesar da oposição o ter criticado sob o argumento de que a medida legalizaria o contrabando. Segundo dados oficiais, mais de 128 mil proprietários buscaram os postos oficiais para regularizar seus automóveis. Fonte:- Uol Notícias * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.
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