A presidente Dilma Rousseff pediu ao governante americano, Barack Obama, a eliminação das barreiras que dificultam a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos, em uma declaração lida depois da reunião que os dois mantiveram neste sábado em Brasília. "Buscamos relações econômicas mais justas e equilibradas", declarou Dilma, que reiterou a importância de se eliminar as barreiras a produtos como etanol, carne bovina, suco de laranja e aço". Ela também reiterou o interesse do Brasil a uma vaga permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Dilma afirmou que se o Brasil e os Estados Unidos querem "construir uma relação de maior profundidade, é preciso tratar com franqueza nossas diferenças", e imediatamente mencionou o aspecto comercial. A governante disse que entende que os EUA tenham precisado tomar medidas duras para recuperar o crescimento econômico depois da crise mundial, mas ressaltou que algumas delas "desgastam boas práticas econômicas e se desviam para medidas protecionistas"."Vejo com muito otimismo nosso futuro comum. No passado, essa relação esteve encoberta por uma retórica vazia, que escondia o que estava verdadeiramente em jogo entre nós", manifestou a presidente anfitriã.
Dilma expressou "preocupação" pela lentidão das reformas nas instituições multilaterais e reiterou a reivindicação por uma ampliação do Conselho de Segurança da ONU na qual o Brasil tenha assento permanente.
Segundo disse, a insistência do Brasil na ampliação do Conselho de Segurança da ONU não é por afã "burocrático", mas por conta da "certeza de que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia entre os povos". Dilma disse a Obama que a visita que iniciou neste sábado ao país no marco de uma viagem latino-americana "honra a histórica relação entre Brasil e Estados Unidos", enquanto destacou o simbolismo representado pelo fato de que "as duas maiores democracias das Américas" sejam governadas por um afrodescendente e uma mulher.
"A democracia permite superar as barreiras para a construção de sociedades harmônicas", disse Dilma, que aproveitou a ocasião para mencionar seu antecessor no cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, de quem disse que deixou como legado uma política econômica séria e de inclusão social que fez do Brasil "um dos países mais dinâmicos do continente".
Após dizer a Obama que encontra o Brasil em um "momento vibrante", Dilma assinalou que seu Governo está comprometido com a construção de uma sociedade mais próspera na qual sejam asseguradas "oportunidades para os trabalhadores e a juventude", com o incentivo aos investimentos produtivos, às energias limpas e à justiça social. Fonte:- Uol Notícias * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.
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Comentário: "O tio França foi uma vítima"
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