A principal crítica contra o treinador de Adilson é que já no jogo da Venezuela ele deixou os artilheiros Maikon Leite (seis gols em oito jogos) e Zé Eduardo (quatro gols e cinco jogos) fora do time para escalar Diogo ao lado de Neymar, dupla que não tinha feito nenhum coletivo. O garoto foi mal em razão do cansaço e o ex-atacante da Portuguesa ficou perdido em campo. "Muito faz quem não estorva. Fora Adilson" está escrito na faixa exposta em uma padaria reduto de torcedores, dirigentes, conselheiros, ex e atuais jogadores. São santistas de todas as tendências. "A faixa não representa apenas o meu pensamento. Depois do jogo, o telefone não parou de tocar. Eram torcedores irritados com o que está acontecendo. Então resolvemos usar essa forma de protesto para mostrar o nosso descontentamento", afirmou Carlos Eduardo Fernandes, vice-presidente da Escola de Samba Sangue Jovem.
Ao contrário das dificuldades que enfrentou no Corinthians, com as contusões dos principais titulares, no Santos, Adilson Batista tem excesso de jogadores para algumas posições. A insistência com a escalação de Robson no meio de campo e em deixar Zé Eduardo e Maikon Leite no banco são as razões das queixas do torcedor. Após a derrota de domingo, o diretor de futebol, Pedro Luís Nunes Conceição, afirmou que não há recomendação para que Maikon Leite (acertado com o Palmeiras para o segundo semestre) e Zé Eduardo (já é jogador do Genova, da Itália) não joguem. "Os dois jogadores têm contratos com o Santos e não há nada que impeça o aproveitamento de ambos. É a mesma situação do Robinho 2010. No meio do ano ele teria de voltar para a Inglaterra, mas foi fundamental para que o Santos conquistasse o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil", explicou o dirigente. Fonte:- IG Último Segundo * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.
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