7 de jul. de 2018

Não deu!





Bélgica 2x1 Brasil

  É fato. Não era dia do Brasil vencer a Bélgica. Continuo afirmando, apesar da derrota: O time belga é bom, mas não é melhor que o time brasileiro. Dentro de uma normalidade, no tabuleiro da Copa, a seleção canarinho deveria avançar mais uma casa e parar na excelente seleção francesa. Se parasse na França, ok. Se passasse pelos franceses, seria sorte. Ficar na Bélgica, ao meu ver, foi azar, zebra, surpresa. 

   E qualquer médium sensitivo futebolístico já deveria ficaria atento com uma possível premonição negativa quando Thiago Silva mandou uma bola lenta e caprichosa na trave, no início da partida. A premonição tintilaria com mais força quando Fernandinho, em seguida, fez um gol contra com o braço. Mas ainda dava para acreditar, porque este lance de premonição é instinto, não é ciência. Poderia pensar assim até que num contra-ataque em que a Bélgica engatou a sexta marcha foi parar mais uma vez na meta brasileira, com De Bruyne. A casa parecia ter caído, mas como diz a propaganda entusiasta, brasileiro não desiste nunca.

    O primeiro tempo acabou dois a zero, para desânimo brazuca. No início da segunda etapa, Gabriel Jesus foi derrubado na área, mas nem o juiz da partida nem a arbitragem de vídeo viram pênalti no lance. O Brasil martelou, tentou, substituiu peças, até que Renato Augusto, num lance improvável, acertou uma bola cabeceada na meta belga, sitiada por gigantes. Dois a um.

     A possibilidade do empate era concreta, mas ontem, foi realmente um dia estranho. Neymar, que não jogou o que sabe, chutou uma bola no ângulo, e o goleiro belga, (que parece um boneco de Maracatu); sufocou nosso último suspiro. Brasil fora, para concretizar a supremacia europeia pela quarta Copa consecutiva. Será que não existe mais futebol vencedor abaixo da Linha do Equador? Fica a pergunta...

* O Eldoradense

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentário: "Conheci, por acaso, O Observador!"

      "O acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras.      Inicio este texto com a frase do pensador ...