31 de ago. de 2016

Eleições municipais, parte ll: Enfim, o bom senso nas leis que normatizam as propagandas eleitorais...


  Nas eleições municipais de 2012, eu havia feito uma postagem criticando a adoção dos cavaletes como meio de propaganda política, pois os mesmos, ao meu entender, caracterizavam poluição visual e dificultavam o tráfego dos pedestres. Para minha felicidade, (e creio que de muitos), tal método publicitário está proibido neste ano, segundo normativas da reforma eleitoral de 2013. Também está proibida a propaganda por meio de faixas, placas, bonecos e similares nas vias e espaços públicos.

   A reforma finalmente priorizou o bom senso, pois a proliferação de todo aquele material pela cidade tornava o aspecto dos espaços públicos uma imundície, dificultando até mesmo o vaivém das pessoas no cotidiano. O TRE disponibiliza um serviço online, onde o eleitor pode denunciar o candidato que violar a lei eleitoral de propaganda política. O sigilo ao denunciante será preservado, sendo que as denúncias não podem ser feitas através de anonimato. Para se inteirar mais sobre o serviço, clique aqui

* O Eldoradense

30 de ago. de 2016

Alfinetada: Slogan de campanha para a eleição municipal...




   As campanhas eleitorais municipais em Presidente Venceslau já se iniciaram, e confesso que um slogan da coligação oposicionista me chamou a atenção: "Juntos vamos tirar Venceslau do vermelho". A frase é bem bolada, tem um apelo interessante buscando explorar a rejeição ao PT, mas é inevitável a reflexão: Se os mesmos partidos que hoje formam a referida coligação oposicionista quando foram governo não conseguiram deixar nem uma FEIRA AGROPECUÁRIA NO AZUL, como retirarão toda uma cidade do vermelho? Sei lá, isso me parece um tanto quanto incoerente...

* O Eldoradense 

27 de ago. de 2016

Poema: "Esmeralda"


"Esmeralda"

No dia do nosso casamento,
Não usavas véu, nem grinalda;
Inesquecível momento,
Enfim sós, Esmeralda!

Era puro entrosamento,
Tal qual dança rítmica;
Sentíamos o vento,
Afagando nossa química!

Excitante vê-la ligada,
Ao toque da minha mão;
Praticamente imaculada,
Explosiva combustão!

Mas você envelheceu,
E caímos na rotina;
Meu olhar não é mais teu,
Perdoa-me, menina!

Estou atraído por elas,
Pelas jovens insinuantes;
Negras, brancas, amarelas,
E seus motores possantes!

Terei que me desapegar,
Com outro, serás feliz...
Em breve, vou lhe anunciar,
Numa página da OLX!

* O Eldoradense

Livro: "A verdade sobre os incas"




   Acabo de concluir a leitura de minha última aquisição literária, intitulada "A verdade sobre os incas', da escritora austríaca "Roselis Von Sass', e publicado pela Editora Graal. Uma obra que mescla história fictícia de personagens do Império Inca juntamente com seus verdadeiros traços culturais, descrevendo com grande riqueza de detalhes a culinária, a música, as danças e a arquitetura de um povo misterioso que habitava os altiplanos andinos e manteve domínios territoriais que compreendiam desde a Colômbia até a Argentina. 

   A narrativa envolve lugares como Machu Pichu, La Paz, Cusco e o lago Titicaca, enfatizando o alto desenvolvimento desta civilização em assuntos como astronomia e suas complexas obras de infraestrutura, dentre as quais destacam-se estradas, pontes, aquedutos e sistemas de irrigação. Também são relatadas de forma mística as construções das suas pirâmides, que teriam sido meticulosamente edificadas por aliados espirituais denominados "gigantes".


     É contraditória a forma com que os incas foram dominados quase que passivamente pelos espanhóis, já que eram um povo dotado de alto conhecimento, porém, avesso às armas. Durante os relatos de dominação espanhola, são descritas as violências praticadas contra a civilização, bem como as estreitas ligações entre os colonizadores e a Igreja Católica. Os primeiros, envoltos numa busca ambiciosa por ouro, e os outros, munidos pelo argumento da conversão religiosa, numa verdadeira e sangrenta "Guerra Santa" em nome de Cristo. Este choque cultural e religioso rende páginas interessantes, onde ambos os povos interpretam as crenças alheias como equivocadas na busca pela salvação e elevação espiritual. Os católicos acusam os incas de "pagãos", enquanto os incas acusam os católicos de "idólatras" ao avistarem o crucifixo no peito do padre incumbido de promover a conversão. 

   A primeira vista, o título sugere um documentário literário sobre a cultura inca, porém, ao desenrolar da leitura, percebe-se uma instigante obra de ficção embasada no cotidiano desta misteriosa civilização pré-colombiana. Recomendo.

* O Eldoradense

23 de ago. de 2016

Analisando o resultado final no quadro de medalhas da Rio-2016...



  Infelizmente acabaram os Jogos Olímpicos na cidade maravilhosa. Foi um espetáculo também maravilhoso, do início ao fim. Atletas competiram, confraternizaram, riram, choraram, e proporcionaram emoções indescritíveis ao público espectador, tanto nas arquibancadas quanto nos televisores, celulares, tablets e tantos outros meios de comunicação existentes atualmente. Em meio aos resultados concretos e finais do quadro de medalhas, algumas observações merecem destaque:

    1) Cinco países do G7 estão também entre as sete principais potências Olímpicas: O Grupo econômico denominado "G7" - que reúne as principais potências mundiais - possui 5 dos sete primeiros colocados no quadro de medalhas. As exceções são Itália e Canadá, que terminaram os jogos na 9ª e 20ª posições, respectivamente. Os países que compõem o "G7 Olímpico" e que não estão inseridos no "G7 das principais potências mundiais", são China e Rússia, que terminaram os jogos na 3ª e 4ª posições, respectivamente.

    2) Os Estados Unidos no lugar mais alto do pódio: Assim como aconteceu em 2012, nos jogos de Londres, o Tio Sam foi o primeiro colocado no quadro de medalhas, ratificando a condição de maior potência Olímpica, condição esta que não aconteceu em Pequim 2008, quando os chineses lideraram os jogos.

    3) No "Top 10" do quadro de medalhas, a Europa domina, com 5 países: Grã Bretanha (2ª), Rússia (4ª), Alemanha (5ª), França(7ª) e Itália(9ª) estão entre "os dez mais" no quadro de medalhas. As exceções são EUA (1ª), China (3ª), Japão (6ª), Coréia do Sul (8ª) e Austrália (10ª)

    4) O Brasil conseguiu seu melhor desempenho na história dos jogos: Sediando a competição, conseguimos a 13ª colocação, atingindo nosso melhor desempenho no número de medalhas, totalizando 19, sendo que sete ouros, seis pratas e seis bronzes.

     5)  As melhores posições no quadro por continentes:

          América: Estados Unidos, (1ª)

          Ásia: Japão, (6ª)

          Europa: Grã-Bretanha, (2ª)

          África: Quênia, (15ª)

          Oceania: Austrália, (10ª)


      6) Observações Curiosas: 

      a) Com o declínio constante do regime comunista, Cuba (18ª) vem perdendo posições no quadro Olimpíada após Olimpíada, sendo que na região do Caribe foi superada pela Jamaica (16ª).

         b) Contrariando a relação direta entre economia e esporte, a Venezuela, que vive um caos financeiro, social e político, terminou os jogos na 65ª posição, enquanto o próspero Chile não conseguiu sequer uma medalha.

     c) A fechada e pobre Coréia do Norte terminou na 34ª colocação, na frente de países como Bélgica (35ª), México (61ª), e Portugal, (78ª), por exemplo.

     d) Se o brasileiro Isaquias Queiroz fosse um país, teria terminado os jogos na 62ª colocação.

     e) Das 207 delegações participantes dos jogos, apenas 87 conseguiram ao menos uma medalha.

         f) O grupo dos "sem medalha" possui nações como Chile, Uruguai e Arábia Saudita, por exemplo. O Paraguai também faz parte do clã, mas com certeza eles darão um jeito de resolver o problema...

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21 de ago. de 2016

E o vôlei fechou a campanha brasileira com chave de ouro. Ou melhor: com medalha de ouro!




  A seleção masculina de vôlei jogou a primeira fase do torneio de forma irregular, capenga, conseguindo a classificação para a fase eliminatória na bacia das almas. Porém, quando o "mata-mata" começou, alma foi o que não faltou à equipe. O time comandado por Bernardinho não tomou conhecimento de Argentina, Rússia e Itália, desbancando com propriedade os adversários e alcançando mais uma medalha de ouro no último dia das Olimpíadas do Rio. 

 Mais uma conquista emocionante do vôlei brasileiro, sempre representando o esporte nacional com ótimo desempenho nos jogos Olímpicos. E se tem um sujeito que eu considero predestinado é este tal de Bernardinho: O que o cara tem de pilhado ele tem de vitorioso. Impressionante!

* O Eldoradense

Confesso que no final das contas, a seleção de Rogério Micale me calou...




   A ausência de um ouro olímpico no futebol era um cálice amargo que precisava ser afastado da boca do torcedor brasileiro. E finalmente, aconteceu: diante da Alemanha, (nossa algoz da última Copa do Mundo), a seleção brasileira comandada pelo desconhecido técnico Rogério Micale abriu o marcador em cobrança de falta precisa de Neymar ainda no primeiro tempo. Meyer igualou na segunda etapa, e o jogo terminou empatado. Na prorrogação, jogo dramático e novo empate. Os pênaltis decidiriam quem ficaria com o ouro, sendo que o Brasil converteu todas as cinco cobranças, e os alemães, por sua vez, apenas quatro.

   O Maracanã foi o palco da conquista inédita para o futebol brasileiro. A conquista de uma seleção que iniciou a competição desacreditada, pois dois empates sem gols diante das frágeis equipes da Africa do Sul e do Iraque causaram desconfianças e muitas críticas por parte dos torcedores e da imprensa. Porém, após o jogo contra a Dinamarca o Brasil pareceu ter encarnado um espírito aguerrido, digno dos Jogos Olímpicos e da camisa amarela, tão vencedora e respeitada mundo afora. 

   Após o empate contra o Iraque, fiz um trocadilho irônico, chamando este grupo de "seleção de araque", pois o futebol apresentado até então era insatisfatório, indigno, pífio. Mas justiça seja feita: a seleção olímpica de futebol assimilou as críticas, convertendo-as em vontade, técnica e brio, numa demonstração clara de evolução. E não é que a seleção do Rogério Micale "me calou"? Se o cálice da falta do ouro olímpico  tinha um sabor amargo na boca da torcida brasileira, o "cale-se" imposto pela seleção do Micale teve um sabor adocicado. O doce sabor de uma vitória dourada...

* O Eldoradense

Mineiro foi comendo pelas beiradas e alcançou surpreendente bronze no Taekwondo!




    Dizem que todo bom mineiro é modesto, humilde, e costuma "comer pelas beiradas", com bastante luta e pouco alarde. Talvez seja por isso que o brasileiro Maicon Andrade conquistou uma surpreendente medalha de bronze no taekwondo, ao vencer o britânico Mahama Cho por 5x4, de virada, a cinco minutos do final.

    Maicon é de Ribeirão das Neves (MG), e foi pedreiro. Sobre sua conquista, espera que a mesma abra espaço e oportunidades para o surgimento de novos talentos no seu esporte. Sua medalha não estava nas estimativas do Comitê Olímpico Brasileiro, sendo uma grata surpresa, elevando a posição do Brasil no Ranking Olímpico. No Ranking Mundial do Taekondo, Maicon é apenas o 51º colocado, o que justifica sua façanha como "surpreendente". Mas mineiro é assim mesmo...

* O Eldoradense

E a canoagem parece que veio para ficar!




   Incrível o feito da canoagem nestas Olimpíadas realizadas em nosso país. O esporte alcançou três medalhas em uma mesma edição dos jogos. A última, a de prata, foi novamente conquistada por Isaquias Queiroz, ao lado do parceiro Erlan de Souza, no C2 1000m na canoagem de velocidade.

  A lagoa Rodrigo de Freitas parece ter sido o palco do surgimento de uma modalidade esportiva que tem tudo para cair nas graças do nosso povo, já que não são poucos os ribeirinhos e caiçaras que se utilizam de canoas para o exercício profissional e também como meio de transporte nos nossos rios e litoral. É uma questão de explorar o potencial destas pessoas e garimpar novos talentos para a modalidade, almejando futuras conquistas. Com um trabalho mais abrangente e minucioso, certamente aparecerá uma nova geração de canoístas, tão vitoriosos quanto Isaquias e Erlan. 

* O Eldoradense 

18 de ago. de 2016

Mais um capítulo na polêmica ortográfica envolvendo "presidente" e "presidenta"...




  Aconteceu no dia 10/08, no concedimento da palavra do atual presidente do STF à ministra  Carmem Lúcia, futura presidente da casa. O mesmo disse: "Então eu concedo a palavra à eminente ministra Carmem Lúcia, nossa presidente eleita... Ou seria presidente?

    A resposta da meritíssima foi a seguinte:

   "Eu fui estudante e sou amante da língua portuguesa, então é presidente, não é não?" - no que pode ser considerada uma "cutucada" à presidente afastada Dilma Roussef, que preferia ser chamada pelo termo pouco usual, "presidenta".

   Sobre isso há muita discussão, (principalmente na internet), onde várias pessoas atribuem a preferência de Dilma a um erro ortográfico, sendo que não é. O termo "presidenta", apesar de pouco usual, como dito acima, pode até soar esquisito, mas é tão correto quanto "presidente". Enfim, Dilma mandou errado na política econômica, "fuzilou" o país em seu mandato desastroso, pedalou mais que eu na minha bike, mas neste caso específico, tem razão: "presidenta" não é um erro ortográfico, como muito foi dito por aí.

  Sobre o assunto, o professor Pasquale Cipro Neto, que eu considero uma das maiores autoridades em Língua Portuguesa deste país, escreveu um artigo com muita propriedade, com embasamentos bem mais contundentes que os deste blogueiro. Segue o link para quem quiser ler: Clique aqui para visualizá-lo


* O Eldoradense

Mais medalhas vindas da água...

Isaquias Queiroz: Mais uma medalha, desta vez, de bronze...
Martina Grael e Kahena Gunze buscaram o ouro...



  O Brasil é um país que possui extensa costa litorânea e também é abençoado por uma vasta hidrografia de rios abundantes e caudalosos. Talvez por isso tenha uma certa tradição nos esportes náuticos, sendo agraciado por algumas medalhas nestas modalidades. E hoje foi um dia maravilhoso, tanto na vela, quanto na canoagem: Isaquias Queiroz conseguiu fazer sua canoa chegar em terceiro lugar na C1 200m, garantindo o bronze. Como se não bastasse,  Martina Grael e Kahena Kunze faturaram o quarto ouro brasileiro nestas Olimpíadas, na vela 49 er feminino. 

 A grande diferença desta vez nas conquistas dos esportes náuticos está na origem dos medalhistas: Isaquias contrariou a regra dos triunfos destas modalidades ao ser um desportista oriundo das classes mais humildes, haja vista que anteriormente tais medalhas estavam restritas ao atletas das classes mais privilegiadas, como são os casos clã vitorioso da família Grael e também do mito Robert Scheidt. As medalhas brazucas conquistadas hoje nas águas, de certa forma, trouxeram novamente a mensagem da inclusão social através do esporte, e além disso, mostraram que o Brasil tem gente batalhadora e vencedora, independente da classe social. Obrigado Isaquias! Obrigado Martina e Kahena!

* O Eldoradense



16 de ago. de 2016

Róbson, um lutador!



   Confesso que tenho sérias restrições ao boxe. Não entra na minha cabeça classificar como esporte um duelo cujo principal objetivo seja um lutador socar o oponente. Mas isso não vem ao caso, e seria injusto não dar destaque à importante conquista do pugilista Róbson Conceição, que ganhou a medalha de ouro no boxe categoria até 60 kg, vencendo o francês Soufiane Oumiha nesta noite, no Riocentro.

 É a primeira medalha de ouro alcançada pelo pugilismo brasileiro numa olimpíada, e independente da agressividade agregada à este "esporte", a conquista merece ser celebrada, pois sabe-se que a luta deste brasileiro não esteve restrita somente ao ringue: Róbson foi feirante e ajudante de pedreiro em Salvador. Um grande exemplo de superação.

* O Eldoradense



E a canoa não virou: Olê, olê olá!




    E hoje na Lagoa Rodrigo de Freitas o baiano arretado Isaquias Queiroz conseguiu a medalha de prata da canoagem de velocidade, cumprindo o percurso de 1000 m atrás apenas do alemão Sebastian Brendel, que obviamente, ficou com o ouro. Porém, o final da prova foi de "tirar o fôlego", marcada pela disputa acirrada, onde apenas dois segundos separaram o primeiro e segundo lugares.

  Como todo bom desportista deve fazer, Isaquias cumprimentou Sebastian, numa demonstração de fair play e satisfação com a conquista. Belíssimo resultado, que colocou o canoísta baiano na lista de herois olímpicos do Brasil.

* O Eldoradense

Um salto para o ouro!




   Mais uma grande conquista "Made in Brazil" nestas Olimpíadas: O jovem Thiago Braz alcançou incríveis 6,03m de altura no salto com vara, conseguindo a medalha de ouro para o nosso país, com direito a recorde olímpico. Foi emocionante o duelo com o francês Renaud Lavillenie, que após o embate, criticou o comportamento da torcida brasileira no estádio. O treinador de Renaud foi mais além nas críticas: atribuiu o resultado final da competição às "forças místicas", mais especificamente ao "candomblé".

  Uma coisa é certa: se as vaias durante a competição proferidas pelos nossos torcedores aos atletas estrangeiros talvez possam soar como "desrespeitosas", é ainda mais desrespeitoso atribuir o resultado concreto de uma competição à qualquer força mística ou religiosa. É preciso compreender que do outro lado também havia um atleta de nível, que treinou e lutou muito para alcançar o lugar mais alto do pódio. Se vaiar um atleta é deselegante, é também deselegante não aceitar a derrota. Creio que Deus, Zeus, Oxalá, Buda ou Alá tenham assuntos muito mais importantes para dedicar seus preciosos tempos, deixando das conquistas esportivas para os méritos individuais e coletivos de cada competidor. 

* O Eldoradense

14 de ago. de 2016

Cardápio do dia na Ginástica Olímpica do Brasil: "Dobradinha"



  "Foi bacana. Não assisti, mas fiquei muito satisfeito ao saber que o Brasil conseguiu uma dobradinha no pódio da Ginástica Olímpica, alcançando as medalhas de prata e bronze na prova individual do solo. A façanha é fruto dos esforços de Diego Hipólito e Arthur Nory, sendo que o ouro ficou para o britânico Max Whitlock. Exemplos de superação e dedicação, os ginastas brasileiros trouxeram esta alegria para a nossa torcida, fazendo lembrar das manhãs de domingo em que Senna e Piquet promoviam dobradinhas vitoriosas na Fórmula 1"

* O Eldoradense

Alfinetada: "E o potro argentino virou cavalo paraguaio..."




   "Entendo tanto de tênis quanto de física quântica. Porém, a final do ouro Olímpico entre o britânico Andy Murray x o argentino Juan Martin Del Potro chamou minha atenção por ser um daqueles duelos marcados pelo favoritismo europeu versus a garra portenha. Ao longo do torneio, Del Potro havia vencido nada mais nada menos que Djokovic e Rafael Nadal. Restava vencer o último campeão olímpico para conseguir um ouro histórico para os hermanos, mas infelizmente não deu: Murray venceu por 3x1, e o potro Argentino virou cavalo paraguaio...

* O Eldoradense

Vídeo musical de hoje: "Lembrança de um beijo", com Fágner!


"Lembrança de um beijo"

Quando a saudade invade o coração da gente
Pega a veia onde corria um grande amor
Não tem conversa nem cachaça que de jeito
Nem um amigo do peito que segure o chororô

Que segure o chororô
Que segure o chororô

Saudade já tem nome de mulher
Só pra fazer do homem o que bem quer
Saudade já tem nome de mulher
Só pra fazer do homem o que bem quer

O cabra pode ser valente,
E chorar!
Ter meio mundo de dinheiro,
E chorar!
Ser forte que nem sertanejo,
E chorar!
Só na lembrança de um beijo,
Chorar!

13 de ago. de 2016

Comentário: Santa Bárbara!!!




   "Com pouquíssimo incentivo em nosso país, o futebol feminino segue avançando nas Olimpíadas rumo à tão sonhada medalha de ouro, numa demonstração de técnica, garra e principalmente de comprometimento. Ontem, mais um exemplo de superação: após o empate em 0x0 com as australianas no tempo normal e na prorrogação, o jogo foi para os pênaltis. Após o erro de Marta, bastava a Austrália converter a última cobrança para que o Brasil estivesse fora. Porém, a goleira da nossa seleção defendeu, e durante as cobranças alternadas, fez nova defesa, levando o Brasil às semifinais. Portanto, nada mais justo que dedicar a classificação à atuação heroica de Bárbara. Santa Bárbara!!!!

* O Eldoradense

9 de ago. de 2016

Comentário: "Uma menina de ouro!"




  "São pessoas como Rafaela Silva que fazem com que não possamos perder a esperança em nosso país. Guerreira, a menina moradora da Cidade de Deus traçou seu destino dourado através do judô, mostrando que quando há investimento no esporte, há retorno. Ainda que este retorno não seja através de uma medalha olímpica, há os retornos certeiros da cidadania e da inclusão social, não menos valiosos que o alto do pódio para construção de um Brasil melhor. Parabéns, Rafaela! Você é motivo de orgulho e esperança!"

* O Eldoradense

8 de ago. de 2016

Alfinetada: Empate com o Iraque...



  Foi tão decepcionante o resultado final do jogo da seleção masculina de futebol, que é inevitável fazer o trocadilho a respeito do assunto...

     Seleção de Araque 0x0 Seleção do Iraque

* O Eldoradense



4 de ago. de 2016

Comentário: "Olimpíadas"




  Amanhã ocorrerá a cerimônia de abertura do maior evento esportivo mundial, que será sediado em nosso país, na cidade do Rio de Janeiro. Sim, assim como a maioria dos brasileiros, entendo este fato como surreal, já que vivemos em um país cheio de mazelas, abarrotado de problemas e com tantas pendências com sua população. Não tínhamos, não temos e por muito tempo não teremos as condições ideais para sermos anfitriões de eventos desta magnitude, ainda que o marketing político e o dinheiro tenham convencido as autoridades esportivas do contrário. 

 Admito que ver no noticiário televisivo a tocha olímpia percorrendo os quatro cantos do país me causa um sentimento misto, difícil de definir: o da indignação, por causa da politicagem em torno do evento e o da emoção, por toda a mensagem de confraternização que o esporte simboliza.

   Porém, ainda que eu possa estar equivocado, tentarei curtir as Olimpíadas somente com o olhar da admiração pelo esporte, deixando a indignação pela política em segundo plano. Pelo menos durante o tempo das competições, creio que os abutres engravatados não mereçam mais atenção do que os atletas uniformizados. Não é justo que Usain Bolt, Djokovic, Neymar, Marta, o "Dream Team" do basquetebol norte-americano e Phelps percam espaço para Temer, Lula e Dilma. Não faz sentido que a mensagem de união entre os povos através do esporte seja ofuscada por superfaturamentos, fraudes e desorganização. Pelo menos durante o tempo que a bola role, que os atletas saltem, corram, nadem, lutem, e façam das competições um espetáculo, não permitirei que os vilões superem os herois. Tentarei, (e se Deus quiser conseguirei), me encantar com as cores, me emocionar com as lágrimas de vitórias, derrotas e ficar admirado com as quebras dos recordes. Enfim, o esporte não pode perder para a politicagem, ainda que muitas vezes ele seja usado como instrumento de alienação e massa de manobra.

* O Eldoradense


Comentário: "O tio França foi uma vítima"

    Ontem à noite, em Brasília, aconteceu o que penso ser o ápice do delírio Bolsonarista: Um homem trouxe explosivos em seu próprio corpo, ...