13 de jun. de 2020

Fotografia: "Visita à Colônia Árpad"

   Hoje seria um daqueles dias em que eu ficaria remoendo ideias para postar algo no blog. Seria, ainda bem que não foi! Pouco depois do almoço, recebi o "zap" do primo Ednaldo Freitas, chamando para visitar a igreja da Colônia Árpad, situada na estrada vicinal que liga Caiuá à Presidente Epitácio. Ednaldo vai gravar o clipe de uma música de sua autoria chamada "Igrejinha", e o local escolhido para realizar a filmagem será, portanto, a Colônia Árpad, também conhecida por "Colônia húngara". 

       O lugar pulsa e transpira história, nos remetendo ao início da colonização em nossa região e à vinda dos imigrantes. A igreja que sedia eventos anuais está muito bem pintada, possui uma arquitetura peculiar e é bastante aconchegante. O pequeno templo está envolto pelo cenário rural, o que incrementa ainda mais a beleza cênica do local.

        Fomos muito bem recebidos pelo senhor Paulo Furs, que nos contou um pouco da história da colônia, iniciada em 1920. A construção da igreja de São Estevão, rei e padroeiro da Hungria, deu-se aproximadamente um ou dois anos depois. Eis algumas imagens da visita:



Igreja e pequeno cruzeiro em frente ao templo


Imagem mais aproximada do cruzeiro



Altar da igreja


Senhor Paulo Furs, responsável pela igreja nos apresentando o templo




Na parede, sobre o altar, os dizeres, em húngaro: "A minha casa é casa de oração"


 



Imagem de Santo Estevão da Hungria, rei e padroeiro do país do Leste Europeu



  No decorrer da conversa com o senhor Paulo Furs, o mesmo disse que sua mãe sofrera de uma doença da qual não sabiam o diagnóstico, e diante da dúvida, prometeu a Santo Estevão da Hungria que, em caso de cura, zelaria pela igreja durante sua existência. Um mês depois, alguns parentes de São Paulo vieram visitá-los, e indicaram a ela um tratamento específico na capital, onde descobriram que sua fraqueza era consequência de anemia. Veio a cura, e hoje o senhor Paulo zela não só pelo templo em si, mas também por este importante patrimônio histórico regional.

      Disse também que as expectativas pelos festejos deste ano seriam grandes, pois seria comemorado o centenário da colonização húngara em nossa região. Intenções estas que sucumbiram ao problema da Pandemia do Coronavírus.

        Finalizo dizendo o quão foi agradável a experiência em visitar um lugar que até então, eu desconhecia. Agradeço a conversa e a receptividade do senhor Paulo Furs pelas informações e conhecimento repassados em relação à colonização húngara.

* O Eldoradense  

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