E a terceira peça do quebra-cabeças literário montado pelo genial Carlos Ruiz Zafón é intitulada "O prisioneiro do céu". Nesta narrativa, o misterioso escritor David Martin encontra-se encarcerado na sombria prisão do Castelo de Montjuic, em Barcelona, acusado por uma série de crimes que não cometeu. Como desgraça pouca é bobagem, o talento que David possuía para a escrita passou a ser motivo de chantagem por parte do diretor do presídio, Mauricio Valls, que ambicionava sucesso literário, mas não tinha cacife suficiente para tal. Valls havia escrito um livro, mas ciente de que a obra estava mal feita, exigiu que David a refizesse, sob pena de prejudicar pessoas queridas do prisioneiro além das muralhas. Diante da demora de David Martin na execução de sua tarefa, o diretor o enviou para uma cela na torre do castelo/prisão, e daí o título "O prisioneiro do céu".
Esta história é um elo que explica a relação da história de David Martin com o impagável personagem Fermín Romero de Torres e também com a Família Sempere, protagonistas de "A sombra do vento", livro maravilhoso que deu origem à série "O cemitério dos livros esquecidos".
Com aproximadamente 250 páginas, executei a leitura de "O prisioneiro do céu" em menos de dois dias. Atualmente estou lendo a quarta e última obra da série, intitulada "O labirinto dos espíritos", cuja resenha será publicada em breve. Sem exageros, a série literária escrita por Zafón é simplesmente viciante!
* O Eldoradense
Nenhum comentário:
Postar um comentário