Os três jogos mais dramáticos que vi do peixe....

                  1º Lugar        Santos 5x2 Fluminense, em partida válida pelas semifinais do Brasileirão de 1995. No jogo de ida, o Santos havia perdido por 4x1 para os tricolores, precisando vencer no Pacaembu por três gols de diferença. Comandados por Giovanni, os jogadores do peixe protagonizaram uma partida inesquecível, revertendo a vantagem carioca e credenciando a equipe para a finalíssima. O detalhe marcante do jogo foi no intervalo, quando os jogadores do Santos fizeram questão de sentir a energia vinda da torcida, não indo para os vestiários. Épico, heroico, inesquecível.

                2º Lugar      Santos 3x2 Corinthians, em partida válida pela final do Campeonato Brasileiro de 2002. O jogo foi realizado no Morumbi, sendo que o Santos já havia ganho a primeira partida por 2x0. Há 18 anos sem vencer um título expressivo, o peixe saiu na frente do marcador, com as históricas pedaladas de Robinho sobre Rogério, que ocasionaram em pênalti, arrematado com sucesso pelo camisa 7 santista. O Corinthians fez 2x1, mas no final sucumbiu ao talento santista, sendo que o peixe venceu por 3x2, sagrando-se campeão Brasileiro daquele ano.   

   

                3º lugar      Santos 2x3 Santo André, em jogo válido pela segunda partida da final do Paulistão de 2010. No primeiro jogo, o peixe havia ganho por 3x2, bastando o empate para sagrar-se campeão. Porém, a equipe do ABC surpreendeu o Santos, vencendo o jogo, mas não o suficiente para levantar a taça, pois a vantagem de igualdade nos dois jogos era praiana. Os detalhes marcantes do duelo foram o grande número de expulsões santistas, em que o peixe acabou o jogo com apenas 8 jogadores em campo, além da partida excepcional jogada por Paulo Henrique Ganso, que recusou-se a sair de campo na substituição que seria realizada pelo técnico Dorival Júnior. Foi o primeiro título conquistado pela geração de craques Neymar e Ganso pelo peixe.

                      Logicamente, o Santos protagonizou em sua história jogos até mais memoráveis que os que listei acima, porém, priorizei as partidas que eu vi, pois infelizmente não presenciei o esquadrão mágico liderado por Pelé, na década de 60, como também não fui testemunha ocular da primeira geração dos meninos da Vila, em 1978.

                            * O Eldoradense