Funcionários do Museu de História Natural Morrison, nos Estados Unidos, descobriram novas pegadas de um bebê dinossauro que viveu há 148 milhões de anos em Denver, nos Estados Unidos. De acordo com o pesquisador Matthew Mossbrucker, diretor do museu, as marcas fósseis são de dois saurópodes, dinossauros herbívoros gigantes e de pescoço longo, conhecidos como brontossauros. O saurópode apatossauro foi descoberto em 1877. Com um comprimento de três ônibus enfileirados e com o peso equivalente a oito elefantes, o dinossauro foi encontrado na área urbana de Denver. Informações sobre as novas pegadas foram apresentadas nesta segunda-feira (1) no encontro anual da Sociedade Geológica Americana.
Em 1877, Arthur Lakes descobriu o primeiro apatossauro – três esqueletos do gigante de 30 toneladas, que foi chamado de Apatossauro ajax. As últimas descobertas mostraram que os saurópodes estavam entre os gigantescos herbívoros dominantes do período Jurássico Superior.
Lakes examinou o lamito verde-acinzentado, uma rocha sedimentar formada pela litificação (processos que convertem sedimentos em rocha) de limo e argila em proporções variáveis, e o arenito de granito duro e recuperou grandes blocos de pedra preenchidas por ossos. Mas ele não percebeu que o topo da camada de ossos foi tocada pelas patas do dinossauro.
Os rastros são ovais e têm quase o mesmo tamanho de uma caneca de café, o que sugere que o bebê saurópode tinha o tamanho de um pequeno cachorro. Eles revelam que enquanto um animal adulto deixou pegadas de tamanho médio o bebê corria ao lado de suas pegadas.
O rastro deixado é incomum. Segundo chefe da pesquisa, o paleontólogo Robert Bakker, a distância entre cada passo é duas vezes mais larga do que a observada em rastros de caminhada, indicando que o animal estava a uma baixa velocidade, dando uma pequena corrida.
Ainda não tinha ouvido falar de pegadas de um saurópode correndo em qualquer parte do mundo. Para supresa de Matt Mossbruker, diretor do museu, os rastros são apenas de patas traseiras. Ele diz que é possível que enquanto o dinossauro corria a pata traseira tenha apagado a marca deixada pelas dianteiras ou talvez a criatura andasse só sobre as patas de trás.
A falta de marcas da cauda nos dois rastros sugere que os dinossauros não a deixavam tocar no chão. As pegadas estão em exposição permanente no museu. Fonte R7 * Para visualizar a imagem em tamanho original, basta clicar sobre a mesma
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Comentário: "O tio França foi uma vítima"
Ontem à noite, em Brasília, aconteceu o que penso ser o ápice do delírio Bolsonarista: Um homem trouxe explosivos em seu próprio corpo, ...
-
Através de um minucioso trabalho envolvendo engenharia genética, automobilística e medicina veterinária, consegui desenvolver o prime...
-
Eu não sei quem foi o autor da terminologia, mas ela é recente e virou moda: "Nova política". A princípio, pareceu que sur...
-
Pela primeira vez em minha vida, percebi que um livro pudesse chamar atenção quando o mesmo estivesse em suas mãos. Sinceramente, não ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário