Sempre quando emito opiniões políticas no blog, procuro fazê-las criticando o político em si, não quem os escolheu, até mesmo porque está complicado "votar certo" em meio a tantas alternativas erradas. As eleições estão se tornando um teste de múltiplas escolhas onde quem vota, está quase que intimado a escolher a opção "NDA", também conhecida por "nenhuma das alternativas".
Lula, Dilma, Aécio, Temer. Todos estes nomes ocuparam ou estiveram bem perto de ocupar o Palácio do Planalto e é sabido quais são os seus escrúpulos. E em meio à descrença e desesperança, é comum que apareçam os "salvadores da pátria", com seus discursos acalorados e dotados de um populismo hipócrita, oportunista. Pois é, amigo leitor, é lá mesmo que eu quero chegar: no atalho chamado Bolsonaro.
O homem está em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, e assim como o fato de Lula estar em primeiro, a segunda colocação do "Bolsomito", (como os mais fanáticos o intitulam); não é menos preocupante. Bolsonaro é uma aberração, homem retrógrado, tão despreparado quanto destemperado, e não está à altura do cargo que almeja. Se o leitor argumentar que ele é "honesto", aí eu não posso argumentar contra, pois até agora nenhuma acusação pesa contra ele, isso é fato. O problema é que honestidade não é o único critério para que se escolha um Presidente da República. É preciso, além de honestidade, preparo. Como Bolsonaro não é uma "ilha de honestidade", pois há outros políticos tão honestos quanto ele, (mas dotados de um preparo infinitamente maior do que o dele); fica o alerta: não adentrem neste atalho perigoso! Procurem ver como ele se expressa, as suas opiniões sobre os mais variados assuntos, e principalmente, se existe uma pauta econômica e social consistente em seu plano de governo. Se o indivíduo fizer a análise aprofundada, fria, desprovida de emoção, mas pautada na racionalidade, creio que dificilmente o sujeito abrace esta causa.
Repito: existem outros nomes que possuem a honestidade como característica, tendo o preparo e o equilíbrio como não menos importantes adjetivos. Lula foi um erro? Sim, foi, (gravíssimo por sinal); e não convém repeti-lo. Dilma foi um erro? Não, foi estupidez mesmo. Aécio foi um equívoco? O tempo mostrou que sim. E Temer, o que é? Nada mais do que uma consequência desastrosa que veio de brinde juntamente com a eleição de Dilma.
Mas o que seria ou significaria, então, a hipotética eleição de Bolsonaro? Na minha sincera opinião, não é equívoco, nem erro, nem estupidez: SERIA SUICÍDIO COLETIVO MESMO!
* O Eldoradense
Pena que o brasileiro não está preparado para a não obrigatoriedade de votar, porque se tivesse, tenho certeza que a abstenção nas próximas eleições seria enorme.
ResponderExcluirE olha que tem um monte de gente que eu conheço que diz votar no tal "Bolsomito", estamos perdidos!!!
ResponderExcluirEu também, Jane, e como eu disse, acho um grande perigo se esta tendência for concretizada nas urnas. Respeito quem pensa diferente, mas acho que precisamos pesquisar e analisar o atual momento político de forma mais cerebral e menos visceral. Abraços.
ExcluirAss: O Eldoradnse
Se as pessoas conhecessem o significado da palavra mito já seria o suficiente para não votar no tal Bolsonaro, é preciso ler, estudar para ter conhecimento.
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