"Ribeirinho"
Ele acorda antes do sol,
Para mais uma jornada;
Isca, rede, anzol;
A tralha toda arrumada...
Toma o café matinal,
Faz a primeira oração;
O rio é seu quintal,
E a pesca, profissão!
Motor do bote ligado,
Rasgando águas turvas;
Se perdendo no traçado,
Desenhado pelas curvas...
Seguindo pelo leito,
Da bela estrada molhada;
Com a esperança no peito,
E a fartura aguardada...
O medo dos temporais,
Velhas histórias engraçadas;
Contadas na beira do cais,
Rendendo boas risadas!
Vai, ribeirinho...
Para onde quer que rume!
Trilha teu caminho...
Atrás de mais um cardume!
* O Eldoradense
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