Há uma semana, num bate papo com um amigo, comentávamos sobre o sucesso da Chapecoense. Em cinco anos, o clube subiu da série D do futebol brasileiro para a série A, sendo que há quatro se mantém na primeira divisão. A "Chape" como é popularmente conhecida, tem como cúmplice do seu sucesso a riqueza do Oeste Catarinense, região marcada pela prosperidade da suinocultura. Com planejamento e organização, o clube fundado em 1973 havia chegado à sua primeira final de uma competição internacional, (A Copa Sul-Americana), diante do Atlético Nacional, da Colômbia.
Mas infelizmente, uma tragédia interrompeu vários sonhos e ceifou as vidas de jogadores, jornalistas, tripulantes e comissão técnica no voo que os levava para Medellín. A maioria dos que festejavam a classificação inédita para uma final internacional calou-se por conta da queda de um avião, consternando os que acompanham, chocados, o noticiário. Solidários, os jogadores do Atlético Nacional pediram para que a Confederação Sul-Americana de Futebol entregue o título ao clube brasileiro. Gesto nobre, digno e que possui a grandeza da mensagem do esportiva. Foi uma tragédia ocorrida de forma brusca que interrompe a ascensão meteórica de um clube organizado e promissor, que precisará de muita força para superar o ocorrido. Tristeza, muita tristeza. Não há muito mais o que falar...
* O Eldoradense