Levando-se em conta o retrospecto de partidas disputadas, até que a performance do treinador não é ruim: Em 35 jogos disputados, foram obtidas 23 vitórias, 6 empates e 6 derrotas. Mas o problema não é quantitativo, mas sim, qualitativo. Ao longo da era Mano Menezes, a seleção brasileira jogou contra inúmeros adversários inexpressivos, e mesmo assim, capengou diante deles. Se ainda considerarmos que a seleção foi eliminada na Copa América pelo Paraguai e que perdeu o ouro olímpico para a seleção mexicana, aí sim, a demissão de Mano fica totalmente justificável.
Eu não consegui visualizar um padrão tático definido na seleção brasileira, um jeito específico de jogar. Se a nossa seleção não possui, hoje, nem de longe, o melhor elenco do mundo, é sabido também que pelos jogadores que tinha em mãos, Mano teve um desempenho totalmente aquém das expectativas. Não é possível que uma safra que contenha jogadores como Neymar, Lucas, Damião, Oscar, e alguns outros nomes mais experientes, não vingue!
Acho que a CBF tomou a decisão correta, mediante o vexame que se aproximava, tanto na Copa das Confederações, quanto na Copa do Mundo. Era preciso mudar, tentar, reinventar. Dentre as inúmeras especulações em relação ao nome do novo treinador, defendo o nome de Tite, mediante o ótimo trabalho realizado no Corinthians. Acho que seria sensato esperar o término do Mundial de Clubes da Fifa, e anunciar, em janeiro, o nome do atual treinador corintiano. Na atual conjuntura, creio que seja a melhor opção para assumir a árdua tarefa de comandar a seleção brasileira.
* O Eldoradense
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