30 de dez. de 2020

Livro: "Os segredos dos super-heróis", de Franco da Rosa

 



     Concluída a última leitura de 2020: Trata-se de "Os segredos dos Super-heróis", escrito por Franco da Rosa, e produzido pela editora "Pé de letra". 

      Sempre digo que os gibis são uma importante ferramenta de iniciação e estímulo ao gosto da leitura pelas crianças, e no meu caso, não foi diferente. Foi mergulhando no mundo dos super heróis - especialmente os da Marvel - que adquiri o hábito de ler, e só por isso, os heróis da ficção, na minha opinião, são heróis da minha própria realidade. 

      Há também o grande legado das mensagens subliminares transmitidas através dos gibis, na figura dos seus personagens: É o caso da luta do Pantera Negra contra o racismo e dos X Man na luta pelo respeito às diversidades, por exemplo. Sim, os gibis são didáticos e educativos, à sua maneira. 

         E neste livro, Franco de Rosa simplesmente destrinchou a história dos personagens de diferentes editoras, principalmente das duas mais famosas: DC Comics e Marvel Comics. Expôs o contexto histórico dos quais muitos foram criados, o processo de censura sofrido pelos autores até mesmo nos Estados Unidos, as transformações e atualizações sofridas ao longo dos anos, bem como a promissora inserção deste gênero literário nos cinemas, gerando muitos lucros para a sétima arte. Também foram abordadas as criações nacionais, muitas delas também vigiadas pela censura da nossa ditadura militar.

         É fato que os gibis são muito discriminados pelos eruditos exatamente por possuírem uma linguagem resumida, simplista e objetiva. Mas por trás de uma obra nesta natureza, existem autores, roteiristas e desenhistas. Penso que pelo seus respectivos processos de elaboração, bem como o importante papel que desempenham na iniciação das pessoas ao gosto pela leitura, deveriam ser mais valorizados.


* O Eldoradense 

2 comentários:

  1. Anônimo09:06

    Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
    Tenho muito mais passado do que futuro.
    Sinto-me como aquela menina que recebeu uma bacia de cerejas.
    As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
    Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
    Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
    Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
    Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
    Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
    Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
    As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
    Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
    Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
    Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
    O essencial faz a vida valer a pena.
    E para mim, basta o essencial!

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  2. Anônimo08:23

    "Não me traga flores, leve-me para ver os jardins."

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