28 de set. de 2020

Alfinetada: "Vamos ouvir Rock?"

     E para não ficar martelando em torno da política, vamos ouvir o mais novo sucesso dos Detonautas: "Micheque"...



* O Eldoradense


26 de set. de 2020

Comentário: "Sucessão municipal em Presidente Venceslau"

 

Prédio da Prefeitura Municipal de Presidente Venceslau




     Estamos há pouco mais de trinta dias do próximo pleito eleitoral municipal. E aqui em Presidente Venceslau, bem como em todas as cidades brasileiras, elas serão diferenciadas, atípicas, mediante a epidemia do novo coronavírus. Além de menor tempo de campanha, a forma de angariar votos tenderá a ser modificada. Afinal, o cenário proporcionado pelo "novo normal" poderá comprometer a presença do eleitor em comícios - autorizados pelo TSE - bem como o velho hábito da campanha corpo a corpo, nada recomendável nos tempos atuais. É possível que teremos a campanha mais virtual da história, pautada nas redes sociais e nas lives. 

      Fora todas estas particularidades, o número de candidatos ao executivo venceslauense também surpreende: São oito, no total. E sobre isso, faço uma análise particular, que difere da minha intenção de voto. Afinal, uma coisa é o que eu acho que vai acontecer, e outra, é o que eu quero que aconteça.

       Não dá para negar que em um cenário com pulverização diversa, o  maior beneficiado, na teoria, é o atual vice-prefeito Osvaldo Melo. Digo isso porque sua presença constante na história recente da política municipal lhe proporcionou eleitorado cativo, ainda que sua figura e sua sigla partidária também enfrentem um índice considerável de rejeição. Rejeição esta que poderia pesar muito num pleito com poucos candidatos, como  na derrota do petista em 2008, para Ernane Erbella, onde só havia dois postulantes ao executivo. Porém, os oito mil votos de Osvaldo naquela ocasião podem sim ser suficientes para lhe proporcionar a vitória num cenário de oito candidatos disputando a preferência de aproximadamente vinte e nove mil eleitores. Sim, intuitivamente falando, o petista é favoritíssimo ao pleito majoritário deste ano.

      Repito: Esta análise não tem nada a ver com a minha intenção de voto. Ainda que eu tenha votado em Osvaldo em todas as outras eleições e reconhecer suas habilidades políticas e estratégicas, creio que a cidade careça de novas lideranças, novas ideias, oxigenação, choque de gestão. Porém, de uma forma curiosa e paradoxa, a renovação proposta através da apresentação de tantos postulantes ao cargo mor do executivo venceslauense poderá ter o efeito reverso nas urnas e beneficiar um nome mais tradicional. Há quem diga que a pulverização é proposital e estratégica. Se foi, as chances de êxito na conduta, ao meu ver, são grandes...


* O Eldoradense

25 de set. de 2020

Alfinetada: "Intrigado"

     O homem inventou o avião...



      Chegou na lua...


  E até agora não solucionou de forma decente o problema da calvície? 


* O Eldoradense

24 de set. de 2020

Conto: "O rábula do Bolsonaro" (Ficção)

 



      Às vezes é muito difícil interpretar as manifestações subconscientes que acontecem durante o sono, seja através dos sonhos ou pesadelos. Algumas coisas possuem nexo, e outras, são muito absurdas, a ponto de causar risos na hora de lavar o rosto e escovar os dentes. Noite dessas tive um destes pesadelos confusos, mirabolantes, inusitados.

      Era um dia de semana normal, e eu entro nas redes sociais e de cara, escrevo uma hashtag: #Bolsonaro tem razão! Mito. Critico a Globolixo em uma postagem, digo que a mídia está forjando dados da COVID em outro, e minimizo os danos ao meio ambiente numa terceira. Coloco uma camiseta surrada da seleção brasileira e vou pra casa da minha mãe almoçar.

        Na mesa estão meu padrasto, minha mãe e meu irmão. O cardápio era estranho: Uma porção de coxinhas. Devoro-as com gosto, mas pergunto se não tem arroz. Minha mãe justifica dizendo que o preço do arroz tá pela hora da morte, e eu argumento usando um discurso que não é meu:

       "Também, o STF e o PT impossibilitaram os arrozeiros de plantar lá em Roraima para beneficiar aqueles índios! É claro que o arroz ficou caro!

         Silêncio na mesa. Pegando mais uma coxinha, observo que só tem de frango. Pergunto por qual motivo não tem coxinha de carne. Minha mãe disse que tá economizando com carne, que também está cara. Eu digo que logo vai abaixar o preço, pois os pecuaristas agora vão poder produzir em paz na Amazônia e no Pantanal.

            O pessoal na mesa estranha. Acham que eu estou com febre causada por COVID. Eu digo que não, que esse vírus é politicagem, e que mesmo que ele me atinja, eu tenho histórico de atleta, por pedalar vinte quilômetros por dia. Além disso, já havia conseguido uma receita de Cloroquina e Ivermectina, por precaução.  Meu irmão vai mais além: Diz que eu estou possuído pelo espírito de um Bolsonarista. Ele pega o celular e manda um whatsapp para o padre de Artur Nogueira, aquele que chamou o presidente de bandido no meio da missa. O homem de batina aparece em menos de cinco minutos, põe as duas mãos sobre minha cabeça e começa a me exorcizar...

 

         Volto a mim. Não entendo nada o que está acontecendo, e pergunto aos demais o que se passou. Meu irmão disse que eu havia incorporado um espírito de porco, ou melhor, espírito de gado. Disse que eu havia me tornado por algumas horas, rábula do Bolsonaro.

          Respondo: Rábula do Bozo? Teu rabo! 

          Ele olha para o padre e agradece: Obrigado... Meu irmão voltou ao normal!


* O Eldoradense

21 de set. de 2020

Pensamentos do Eldoradense: "MacGyver"

    "Se o MacGyver já fazia um regaço na década de oitenta com um pedaço de fio elétrico e com um lápis...



... Imaginem como seria hoje, tendo um celular conectado, Youtube e Google na palma das mãos!"

* O Eldoradense

19 de set. de 2020

Alfinetada: "Eleições municipais em Presidente Venceslau"

 



     "Presidente Venceslau é uma cidade que não tem eleitores suficientes para que se tenha segundo turno nas eleições... 


    ... Mas com oito candidatos a prefeito, já consegue ter quartas-de-final! "


* O Eldoradense





16 de set. de 2020

Alfinetada: "Cadeira na câmara"

    Se você é candidato a vereador em Presidente Venceslau e busca uma "cadeira na câmara", eu já garanti a minha!


* O Eldoradense

15 de set. de 2020

Comentário: "Reforma administrativa"

 



      Amigos leitores, parece que vem mesmo aí a PEC 32/2020, cujo nome popular será "Reforma administrativa". Leia-se em alto e bom som que o discurso de Bolsonaro e Paulo Guedes é implementar medidas legais que flexibilizem a estabilidade do funcionalismo público, que, segundo nossos governantes, parecem ser os responsáveis pelo rombo nas contas públicas da União. Porém, como não é de se surpreender, os altos escalões do Poder Público, como magistrados, parlamentares, desembargadores, ministros do STF e procuradores estão excluídos da "ideia mirabolante".  Sim, a "proposta" é válida apenas para as castas mais baixas do funcionalismo público nas três esferas (federais, estaduais e municipais). Aí fica fácil, né?  Pois pimenta ardente nas cavidades anais alheias é suco de frutas gelado! (Foi uma jeito politicamente correto para mencionar um dito popular de baixo calão).

     É bem verdade que o funcionalismo público tem estabilidades que diferenciam a classe dos trabalhadores da iniciativa privada, mas elas têm suas razões: a primeira delas é a ausência de recebimento de Fundo de Garantia em caso de demissão. O servidor público demitido sai com "uma mão na frente e outra atrás" caso sofra um processo administrativo que o demita. O segundo motivo é ainda mais complexo: evitar que a carreira de servidor público seja um "cabide de empregos" vinculados à política, onde apoiadores sejam beneficiados e opositores prejudicados. É por isso que existem os concursos, que devem ser pautados na transparência, idoneidade e meritocracia. Caso contrário, imaginem como seriam as contratações? Seriam baseadas na troca de favores, no toma lá da cá, ou quem sabe, até mesmo na troca de trabalho por votos.

     Portanto amigo leitor que apoia a tal Reforma administrativa, entenda: Isso é um engodo! O que os políticos querem é a "contratação de cabresto", é a extinção da meritocracia, do processo de contratação limpo e justo. Eles querem a vinculação, a dependência, as rédeas. Se a preocupação fosse mesmo as contas públicas, por qual motivo não mexer nos privilégios daqueles que realmente ganham salários estratosféricos e regalias supérfluas, não condizentes com a realidade da maioria da população?

           O outro recado vai para os servidores públicos atuais, que, por não serem atingidos pela reforma, não se interessam por ela: Você também é usuário de serviço público, portanto, se os mesmos forem privatizados ou sucateados,  certamente será atingido. É necessário mobilização, pois o que toda a classe política quer é exatamente que o discurso da austeridade administrativa camufle seu verdadeiro intuito, que é o da precariedade ainda maior dos serviços públicos, das concessões fraudulentas e das trocas de favores nos processos de contratações. 


* O Eldoradense  

12 de set. de 2020

Alfinetada: "Perdeu, tio Patinhas!"

   E a conceituada revista Forbes informa na capa da sua última edição que o famoso Tio Patinhas perdeu o posto de tio mais rico do mundo...


    A liderança agora é ocupada por um brasileiro desconhecido lá fora, mas bastante popular em nosso país...

* O Eldoradense

10 de set. de 2020

Alfinetada: "E agora, cadê os guardiões do Crivella?"

      E o atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella está sendo alvo de investigações feitas pelo Ministério Público e pela Polícia Civil por supostamente manter um "QG da propina", no executivo carioca. E agora, cadê os seus guardiões para defendê-lo da polícia? É, acho que o Crivella vai dançar, vai rodar...


* O Eldoradense

8 de set. de 2020

Comentário: "O trânsito e a lei do mais forte"

 Pateta no Trânsito - Melhores curta metragens da Disney - Filmes


      Anteontem, no início da noite, no prolongamento da Avenida Carlos Platzeck, em Presidente Venceslau, um ciclista foi atropelado, e graças à Deus, sofreu apenas ferimentos leves e algumas escoriações. Não me perguntem detalhes do acidente, porque eu não sei: Não sei se o motorista do veículo cometia excesso de velocidade, muito menos se o ciclista possuía equipamento de sinalização noturna. Enfim, não sei quem tinha "razão". O que me chamou mais a atenção foi o que ocorrera após o fato.

        A notícia foi publicada em uma rede social com bastante visibilidade na cidade, e o que mais me chocou foram os comentários sobre os fatos. Eis alguns deles:

          "Não sei pra que existe ciclovia se os próprios ciclistas não respeitam e vão além"

        "Tava na cara, tem ciclovia mas ninguém anda lá, querem se aparecer pedalando até o aeroporto afff quer fazer exercício respeita a ciclovia mas da cidade até o aeroporto parece uma passarela de desfile. Pronto, falei! E vai acontecer mais..."

           Reparem: tais pessoas desconhecem o Código Brasileiro de Trânsito e teceram tais comentários com a altivez de autoridades especializadas no assunto. O primeiro erro é achar que ciclistas só podem transitar nas ciclovias. As bicicletas são veículos de transporte e podem transitar nas vias públicas, sendo que condutores de outros veículos, ao passar pelas mesmas, devem obedecer distanciamento mínimo delas. O segundo erro é prever mais atropelamentos e praticamente justificá-los pelo fato de pedestres e ciclistas também transitarem ali.

      Vejam bem: Tecnicamente falando, aquele trecho corresponde ao perímetro urbano, e, portanto, condutores de veículos precisam redobrar a atenção naquele local, inclusive respeitando a velocidade máxima de 40 km/h. O trânsito de pedestres e ciclistas ali é permitido, inclusive alertado em placa de sinalização, como será mostrado na foto abaixo:


      A desinformação e até mesmo a falta de educação no trânsito fazem com que muitos queiram que prevaleçam a "lei do mais forte", onde pedestres e ciclistas devam abster-se do direito ao tráfego em detrimento de carros, caminhões e motos, o que é um erro. O trânsito deve ser harmonioso, e se todos estiverem conscientes dos seus direitos e deveres, acidentes desta natureza acontecerão em menor número. Repito: Quanto ao acidente em si, não sei quem estava certo ou errado. O que me incomoda são opiniões equivocadas e toscas sobre o assunto...

* O Eldoradense  

7 de set. de 2020

Clipe produzido em Venceslau: "Um mundo melhor"

    E fez muito sucesso nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens o clipe "Um mundo melhor", produzido em Presidente Venceslau, com alguns dos intérpretes da nossa terra natal, em diferentes estilos musicais, inclusive com o coral infantil. A produção ficou por conta do pessoal do Studio Águia de Presidente Prudente. Ficou muito bonito, confiram:







* O Eldoradense

4 de set. de 2020

Livro: "O carrasco do amor", de Irvin Yalom

 Carrasco do Amor | Amazon.com.br


     Dez relatos diferentes sobre experiências de psicoterapia sob o olhar do profissional, e não do paciente. Dez histórias intrigantes, com muitas nuances e revelações, que inclusive, mostram o quanto o profissional da área, por mais capacitado que seja, também sofre desgastes com a busca em conjunto do bem estar psíquico da sua clientela. É, em suma, o teor literário do livro "O carrasco do amor", escrito pelo psiquiatra norte americano Irvin Yalom.  Como a obra retrata dez capítulos de histórias verídicas e distintas, é quase inevitável que o leitor se sinta preso pelas narrativas, imerso de forma envolvente na complexa relação paciente/terapeuta durante um tratamento desta natureza. Sem dúvidas, um dos melhores livros que tive o prazer de ler.


* O Eldoradense

3 de set. de 2020

Conto: "Seu Floriano e o pão crioulo" - Parte ll (Final)

 Resultado de imagem para pão crioulo

"Seu Floriano e o pão crioulo" - Parte ll (Final)


     Montamos na moto, meio cansados e com dúvidas se aquele pão sovado seria bem recebido pelo meu avô. Quando eu lhe expliquei que nenhum padeiro conhecia a iguaria, mas que tinha em mãos um pão sovado, ele disse, com um sorriso de satisfação:

       "É esse mesmo, meu fio!"

       Bateu um alívio, e em seguida, alguém lhe colocou num prato uma xícara de leite e algumas fatias do pão, que ele comeu com muito gosto. Mesmo feliz pela missão cumprida, pensei comigo:

      "Caramba, se desde o começo o vô Floriano tivesse dito que o tal pão era o sovado, tinha poupado tempo e dor de cabeça"

        Muito tempo depois - mais precisamente anteontem - relembrei a história, e como a curiosidade pulsa nos meus neurônios, resolvi fazer uma pesquisa sobre a existência ou não do tal "pão crioulo". Para a minha grata surpresa, a nomenclatura existe sim, e realmente, equivale ao pão sovado. Tornei a procurar sobre a origem do nome, se de repente, minha associação imaginária com a escravidão tivesse algum sentido. Não, ao que parece, não tem nada a ver. Foi apenas um pensamento intuitivo, que por uma coincidência, ajudou a saciar a fome do meu avô.

       A origem deste pão varia de site para site. Alguns atribuem à nossa colonização portuguesa, enquanto outros dizem que ele originário da região da Provença, no sudoeste francês. E ontem, ao receber um áudio de uma tia, a mesma disse que o pão sovado antigamente era mesmo chamado de pão crioulo.

      Portanto, o "seu Floriano", apesar da boa e velha mania de simplificar e trocar nomenclaturas, neste caso específico, estava com a razão. Esta foi uma lembrança macia, adocicada, suave. Como uma boa massa de pão crioulo...


* O Eldoradense

2 de set. de 2020

Conto: "Seu Floriano e o pão crioulo" Parte l

 Resultado de imagem para pão crioulo

"Seu Floriano e o pão crioulo"


     Escrevo este conto verídico para reparar uma injustiça. Injustiça íntima cometida com o meu avô materno, seu Floriano, uma das minhas maiores referências afetivas da minha vida. Não, não é lá uma injustiça com "i maiúsculo", mas ela precisa ser reparada. Eu explico. Primeiro, eu preciso apresentar-lhes uma das principais características do meu avô, e só aí, amigo leitor, você vai entender o que eu estou dizendo.

     Seu Floriano era um homem simples, não alfabetizado, mas muito sábio. Porém, uma das suas marcas registradas era simplificar, por sua conta e risco, o nome de tudo o que ele considerava de difícil pronúncia ou até mesmo das coisas que ele não fazia questão de guardar na memória. Sendo assim, meu primo Abmael era por ele chamado de "Natanaéli", e o meu tio Ednaldo, era simplesmente "Aguinaldo". Às vezes eu tinha dúvidas se ele fazia isso por dificuldade ou por sacanagem mesmo. Contudo, era na mesa que a mania de simplificar nomes ganhava contornos ainda mais engraçados: Qualquer prato diferente ou com nome um pouco mais complicado era simplesmente rebaixado à condição de "balaio de gato". Não importa se era gastronomia italiana, árabe ou brasileira. Estrogonofe? Balaio de gato. Lazanha? Balaio de gato. Esfirra? Balaio de gato. E se ele percebesse que os netos achavam aquilo engraçado, até o arroz e feijão virava "balaio de gato".

      Eis que que em um dado momento dos últimos anos de sua vida, o apetite tornou-se raro. Desanimado, tinha pouca fome, e isso nos preocupava. Perguntávamos a todo o momento se ele queria comer algo, e era difícil quando ele tinha algum palpite ou sugestão. Quando isso acontecia,  teria que ser aproveitado de forma imediata, sem perder tempo, pois a vontade de comer poderia passar. E um dia, num destes raros momentos, ele me pediu:

      "O Fernando, o vô tá com vontade de comer pão crioulo! Você não busca pra mim, não?"

       Lógico que respondi que buscaria, embora nunca tivesse ouvido falar deste pão e achasse que este nome fosse mais uma invenção simplória do seu Floriano. Na época, ainda não tinha em mãos a facilidade da internet para me certificar da existência do tal pão, e então, eu chamei minha prima Thalita e disse:

        "Prima, o vô tá a fim de um tal pão crioulo. Nunca ouvi falar nisso, e eu acho que os padeiros também não! Por desencargo, eu vou pedir a informação, mas você vai comigo, pra gente passar vergonha juntos" . Ela riu, mas solidária, montou na garupa da moto.

      Padaria um. Cara de espanto do balconista. Padaria dois. Risada do balconista. Padaria três. Cara de desprezo do balconista. Padaria quatro. "Nunca ouvi falar!" Na décima padaria, eu estabeleci uma associação de pensamentos mais pautada no desespero que na racionalidade....

     "Isso pode ser um nome antigo. O pão crioulo pode ter a ver com a escravidão, que lembra surra, que lembra sova"...

       "Thalita, dane-se! Vou levar um pão sovado e ver o que acontece..."

(continua amanhã)


  * O Eldoradense

Comentário: "A importância do equilíbrio fiscal"

       Contas públicas: Este é, sem dúvidas, o calcanhar de Aquiles do atual governo. Operando de forma deficitária e não demonstrando uma i...