Zito, capitão do esquadrão santista da década de 60
Meu coração santista está entristecido pela morte de um dos maiores jogadores da história do alvinegro praiano: faleceu Zito, o capitão do esquadrão santista que acumulou tantos títulos na década de 60. Se os jogadores de hoje são profissionais, atuando por vários clubes almejando segurança financeira, Zito é um exemplo emblemático de atleta que manteve fidelidade a um clube, motivado principalmente pelo amor à camisa. Iniciou sua carreira no Taubaté, mas após transferir-se para o Santos, atuou no clube da Vila Belmiro até sua aposentadoria.
Ouvi muitas histórias contadas pelo meu saudoso pai referindo-se à este ícone da história santista, dentre as quais, destaca-se ao hábito de gritar com os companheiros de time, mesmo estando vencendo por goleada, com o intuito de motivar a equipe. Nem Pelé era poupado das broncas de Zito, que mesmo sendo enérgico, era respeitadíssimo pelos companheiros.
Zito foi bicampeão mundial pelo Santos e pela Seleção Brasileira, e atuou também como um dos principais "olheiros" santistas, na busca de novos talentos para o clube. Nesta função, seu maior mérito foi trazer Neymar para a Vila Belmiro. O corpo do "eterno capitão" foi velado em Santos, mas seguirá para Roseira, no Vale do Paraíba, onde ele nasceu.
* O Eldoradense
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