Existem ironias do destino que são bastante peculiares. Enquanto as redes sociais insistem em boicotar a maior emissora de TV aberta do país, a mesma goza de uma audiência cada vez maior em meio do cenário de pandemia. Não sou fã da Globo, mas estes são os fatos: O Jornal Nacional tem "nadado de braçadas" no horário nobre, as reprises de novelas antigas como "Avenida Brasil" e "Fina Estampa" estão obtendo pontos significativos de audiência em seus horários, e até aquela porcaria chamada "Big Brother" alcançou incríveis um bilhão de votos em um dos seus "paredões". Eu até duvidaria dos números, mas quando vi o Eduardo Bolsonaro manifestando torcida por uma tal de Prior, vi que fazia sentido. Até os mais odiosos críticos da emissora a acompanham. Imagino-os tomando Toddynho sobre o sofá, agarradinhos em seus respectivos "Minions de pelúcia".
Agora, a ironia do destino. Na contramão da alta audiência global, a TV Record, do Bispo Edir Macedo, está capengando mais que bêbado com coronavírus. Pediu moratória de noventa dias para a justiça, pois a suspensão de campanhas publicitárias e a queda de telespectadores impactou profundamente as finanças da emissora. O curioso é que a Record, há algum tempo atrás, tinha a ambição de rivalizar com a Globo. Porém, tudo o que conseguiu até agora foi alternar um distante segundo lugar com o SBT. E sabem o que eu acho mais engraçado? É que naqueles programas da madrugada, tipo "Fala que eu te escuto", os apresentadores dizem que possuem a solução espiritual para os problemas financeiros de um monte de gente! Uai, por qual motivo não resolvem a pindaíba monetária dos patrões? É como diz o velho ditado... "Santo de casa não faz milagre!" Ops... Neste caso, é "bispo de casa não faz milagre!"
* O Eldoradense
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