"E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagres"
A frase acima foi dita por aquele que hoje é um presidente ornamental, que fala muito e manda pouco, decorativo, tal qual um ímã de geladeira, um chaveiro ou um bonequinho de biscuit. Sim, esta resposta foi dada a uma pergunta realizada por uma repórter sobre o fato de o Brasil ter ultrapassado a China em número de casos de coronavírus. Coronavírus, para quem não sabe, é aquela "gripezinha" ou "resfriadinho" que tem feito muitas vítimas letais pelo mundo, mas que o presidente ornamental subestima.
Não, o presidente ornamental não tem culpa direta sobre a pandemia em si, mas suas falas idiotas atuam sim, indiretamente, sobre o número de vítimas. Pois existe um número expressivo de gente que usa suas falas como parâmetros comportamentais frente à doença, minimizando a realidade dos fatos.
Quando um líder de uma nação menospreza a ciência, propagando mensagens equivocadas que mais são opiniões próprias do que qualquer outra coisa, ele influencia sim, nos números de letalidade causados pela pandemia. É fato. A maioria dos estados mantém o isolamento, mas é nítido que muitos dos seus habitantes não obedecem na prática, entendem que a propagação viral tem um fundo político-midiático com o intuito de derrubar o presidente ornamental; (que tem nomeações barradas pelo STF).
Mediante o atual contexto, em todo pronunciamento, a figura do presidente da República deveria lembrar as memórias daqueles que se foram por conta da pandemia. Juntamente à reverência, seria de bom tom solidarizar-se com os entes destes, pois é assim que um líder verdadeiro deveria agir. Mas o nosso presidente é ornamental, então, para ele, é bacana dar respostas imbecis à imprensa, mesmo que isso soe como deboche aos mortos pela pandemia. Sua credibilidade, atualmente, é bem mais contestada do que a gravidade da COVID - 19.
* O Eldoradense
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