Relatório de viagem: Porto Seguro

   Queridos leitores, o blog está de volta. Após uma semana de recesso no litoral sul da Bahia, mais precisamente em Porto Seguro, a primeira postagem é exatamente sobre a viagem: Vale a pena conhecer este lugar que, de fato, é o berço do Brasil. Há em Porto Seguro uma atmosfera que ultrapassa os limites do tempo, fazendo com que o visitante, independente da história, perceba visualmente os elementos culturais marcantes que mesclam os três povos que originaram a civilização brasileira. 

  A primeira foto ilustra bem o que eu digo: Foi tirada na praia de Coroa Vermelha, num restaurante de excelente atendimento chamado "Cabana do Portuga", em que um índio Pataxó se aproxima para vender seu artesanato...

     

  

   Em um passeio de escuna com destino à Coroa Alta, fazia parte do pacote uma visita a uma aldeia Pataxó, onde o turista passa a ter uma noção interessante sobre a cultura indígena, através de seu artesanato, artefatos de caça e pesca, além das suas ervas e produtos medicinais, vendidos no lugar. Fazendo um trocadilho íntimo que guardei para eu mesmo, batizei o lugar de "Pataxopping". Abaixo, um vídeo mostrando o ritual de dança dos Pataxós...

     E a "Passarela do álcool?". Ali, naquela charmosa rua histórica a beira-mar, encontram-se inúmeros restaurantes com pratos diversos da gastronomia litorânea, mas também de outros estados brasileiros e de outros países do mundo. Boa parte deles com música ao vivo, e na maioria das vezes, o repertório era a boa e velha MPB: Fágner, Zé Ramalho, Zeca Baleiro, Alceu Valença, Caetano, e por aí vai. Para quem curte "Axé music", eu sinceramente só ouvi este tipo de música na escuna com destino à Coroa Alta. Mas imagino que em época de revèillon e carnaval, o "axé" deva prevalecer. E foi na Passarela do Álcool que experimentei um acarajé e vi esta performance acrobática de saltos de capoeira...

   Concluo dizendo que vale a pena conhecer Porto Seguro. As praias que se estendem desde Caraíva até Santa Cruz de Cabrália são diversas, a gastronomia é rica e a cultura local se propaga deliciosa em meio à  brisa litorânea. O atendimento e a simpatia do povo baiano são singulares. Como ponto negativo, registro o excesso de vendedores ambulantes, que nos abordavam a cada minuto, sem qualquer cerimônia. Ainda assim, nada que inviabilize a possibilidade de conhecer a cidade, que, de fato, é o berço do nosso país. Agradeço ao casal de primos Ednaldo e Vânia, companheiros de viagem pelo terceiro ano consecutivo.

* O Eldoradense