6 de set. de 2019

Conto: "A história recente do Badernistão"- Capítulo final





    Numa cara de pau deslavada e convicto da impunidade, Alul resolveu se candidatar também, e olha que ele tinha chances de ganhar, segundo os Institutos de Pesquisa, que acertam na maioria das vezes, mas também dão lá suas mancadas. Contudo, Alul foi preso numa operação policial chamada Skin Jet. Seus apoiadores foram às ruas, mas de nada adiantou: Xilindró nele, o que favoreceu Riaj Oranoslob, que continuava usando um discurso moralista, arcaico e armamentista. Também pudera, o cara era simpático à ditadura comunista, militar e mais troglodita que o King Kong depois de ter tomado cinco aguardentes de banana fermentada.

   Para colocar um pouco mais de lenha na fogueira, Oranoslob tomou uma facada, e aproveitou-se da situação para não frequentar debates, entrevistas e expor sua debilidade de articulação. Foi transformado em mártir mesmo sem sê-lo. O PC do B lançou a candidatura de Daddah, ex-prefeito da maior cidade do país, cujo mandato enquanto alcaide foi catastrófico.

    Oranoslob venceu as eleições com alguma facilidade, e segue falando ainda mais besteiras do que quando estava em campanha. De concreto, o Badernistão ainda não viu vantagem alguma em sua vitória, ainda que muitos enxerguem o que eu não consiga ver. Talvez seja miopia minha, admito. 

     E falando em miopia, repito: Quem quiser saber onde fica o Badernistão, basta olhar um pouco abaixo do mapa da Rússia, entre o Casaquistão e o Usbequistão, às margens do mar de Aral.  Não enxergou? Ah, eu bem que tentei explicar!!!

* O Eldoradense    

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Só uma pergunta. Você vai virar político. Não precisa publicar. Só curiosidade minha

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Comentário: "O tio França foi uma vítima"

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