16 de fev. de 2012

Teixeira poderá sair da CBF e Romário pede intervenção de Dilma em suposta sucessão na entidade.


  O deputado federal Romário (PSB-RJ) escreveu na noite desta quarta-feira, em sua conta do Twitter, que espera que a presidente da República, Dilma Rousseff, intervenha na linha sucessória da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para impedir a posse do vice-presidente José Maria Marin no comando da entidade, caso o atual presidente, Ricardo Teixeira, venha a renunciar nos próximos dias.  O parlamentar e ex-jogador aborda o assunto em virtude dos rumores e informações não oficiais de que Teixeira estaria para renunciar ao cargo que ocupa desde 1989. José Maria Marin é o vice-presidente mais velho da entidade. Pelo estatuto da confederação, o vice mais velho é automaticamente transformado em presidente no caso de vacância do cargo.
  Marin, que já foi presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) e governador de São Paulo no início dos anos 1980, voltou ao noticiário nacional no dia 25 de janeiro deste ano, após ser flagrado colocando no bolso uma medalha que deveria ter entregue a um atleta da equipe de juniores do Corinthians, durante a premiação da equipe, que acabara de vencer a Copa São Paulo, no Pacaembu. Em seu Twitter, Romário diz considerar que "chegou a hora" de Ricardo Teixeira deixar o comando da CBF, mas mostrou preocupação sobre a questão sucessória, indagando se aqueles que o liam sabiam quem seria o sucessor de Teixeira na entidade: "É aquele que roubou a medalha do moleque do Corinthians na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Que pica, hein??", escreveu o deputado.
  Na sequência, o ex-jogador pediu a intervenção da presidente Dilma Rousseff no caso: "Eu vou falar o seguinte: Presidenta Dilma, interfira nesse momento delicado que vive o futebol brasileiro", pediu o Baixinho. "Qualquer outro presidente que assumir a CBF sem a intervenção do governo federal será manipulação. Ou seja, continuaremos sendo enganados", finalizou.  Legalmente, porém, a CBF é uma entidade de direito privado, e não há previsão legal para qualquer intervenção do governo federal em questões sucessórias da confederação.
  Fonte: Uol Esportes                * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.            

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