Os últimos rumos que a política brasieira vem tomando provocaram, inegavelmente, uma fissura em nossa sociedade. Tivemos praticamente metade dos eleitores escolhendo um lado, e a outra metade, o outro. Venceu, obviamente, a metade maior. Permitam-me usar a licença poética, pois é claro que se são duas metades, deveriam ser diametralmente iguais. Não foi o caso, pois a metade maior escolheu o número 13, enquanto a outra metade, resolveu vestir a camisa amarela da seleção brasileira. Alguns eleitores de Lula, para não serem confundidos com aqueles que vestem amarelo politizado, compraram outras cores de camisa da seleção: Azul e branca, por exemplo. Particularmente, comprei a segunda, que remete à paz e também aos primórdios da seleção brasileira, cujo primeiro uniforme era branco.
Outros, talvez mais perspicazes, não abriram mão da camisa amarela, mas expressaram seu voto e sua preferência política na numeração localizada atrás da mesma, ou seja: Camisa amarela da seleção com o número 13. É bom lembrar que antes de todo este alvoroço político, o número 13 e a seleção brasileira sempre viveram uma relação bem harmoniosa, íntima, até. O técnico Zagallo, campeão pela seleção como jogador, técnico e coordenador em copas diferentes, sempre disse que o seu número de sorte era o treze, e até foi presenteado pelo técnico Tite, em 2018, com a sua "amarelinha da sorte"...
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