25 de nov. de 2022

Comentário: Copa do Catar - "Primeira rodada, primeiras impressões"

 



    E a maior festa do futebol mundial começou lá no Catar com direito a tudo o que uma Copa do Mundo oferece: Goleadas, confirmação de favoritismo e zebras. Diferente dos outros mundiais, não assisti a todos os jogos da primeira rodada. Porém, estive sempre atento aos resultados e sim, procurei assistir aos jogos das principais potências futebolísticas do globo, motivado pelos seus craques e também pelo espetáculo que estas seleções podem proporcionar.

     Primeiro vamos às zebras: Argentina e Alemanha falharam em seus primeiros jogos, teoricamente os mais fáceis dos seus respectivos grupos. Los hermanos capengaram diante dos sauditas, e, num grupo que também possui México e Polônia, correm risco de sucumbirem na primeira fase. Para a sorte portenha, mexicanos e poloneses empataram, e, portanto, a Argentina tem chances maiores de recuperação. Os alemães, porém, perderam para os japoneses, e têm pela frente a fúria espanhola: Se perderem para os castelhanos, correm sérios riscos de voltarem mais cedo para terras germânicas.

       Os espanhois me impressionaram: Um sonoro 7x0 para cima da Costa Rica. Porém, ainda mais impressionante que o placar em si, foi a forma com que a vitória foi concretizada. Posse de bola constante, marcação incansável e alto poder de finalização. Lembra muito a fúria campeã de 2010, porém, com elenco renovado. Na minha opinião, o melhor futebol da Copa, até então. 

    Os franceses também vêm forte: Mesmo desfalcados do maior craque - o artilheiro Benzema, cortado por contusão - golearam a Austrália por 4x1 com propriedade e chancela de últimos campeões. Favoritíssimos ao título também.

     Já os ingleses, mesmo com a goleada de 6x2 sobre o Irã, que convenhamos, não é lá um grande adversário, sempre me deixam com desconfianças. A Inglaterra é aquele time bom, de liga nacional forte, que dá trabalho e dificilmente levanta a taça. É um dos favoritos? É, mas sei lá, não deposito minhas fichas para o título. 

    Os uruguaios, bicampeões mundiais, parecem que jogam mesmo com a grife e com o passado. Podem até ir longe, mas não chegarão no final do caminho. E eu compartilho o parágrafo uruguaio com os holandeses, que sempre estão no grupo dos favoritos, arranham a taça, mas não levam. Pelo visto, não levarão esta também.

      Portugal venceu Gana por 3x2, e Cristiano Ronaldo a parte, vejo com chances remotas ao título. Os lusitanos parecem estar numa transição entre o grupo de elite e o intermediário de seleções, nada mais que isso.

     E ontem, o Brasil jogou e convenceu: Se não jogou o futebol arte, jogou compacto, coeso na marcação e eficiente na finalização. Dois a zero pra cima da Sérvia, com direito a um voleio de Richarlison, que ao meu ver, assinalou o tento mais bonito do torneio até agora. O Time tem a assinatura de Tite, competitivo, forte, objetivo. Lembra muito o Corinthians campeão Mundial de 2012, resguardadas as devidas proporções, pois a seleção tem poder ofensivo infinitamente maior. Tem chances? Muitas! Mas ainda assim, vejo espanhóis e franceses a frente da gente. Por enquanto, é isso...


* O Eldoradense   

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