30 de abr. de 2021

Livro: "Coração de onça"

 



      "Coração de onça" é mais um livro da Série Vaga lume escrito por Ofélia e Narbal fontes cujo conteúdo possui mais do mesmo: Aventuras bandeirantes pelo sertão brasileiro, desbravamento, conflitos com indígenas e muita aventura. E nem mesmo ficando presos à mesma temática dos outros livros escritos pelo casal, o romance fica óbvio ou previsível. "Coração de onça" é muito gostoso de se ler, fazendo com que o leitor sinta-se embrenhado nas matas do interior do Brasil a procura de pedras preciosas, montado a cavalo e atento a qualquer disparo de flechas vindo das árvores da Mata Atlântica ou do Cerrado.

       A história conta a saga do bandeirante Antônio, que possui uma anomalia física, um "papo" em seu pescoço, que lhe afeta a autoestima e faz com ele mesmo seja tratado de forma diferenciada pelos seus familiares, numa espécie de superproteção. Antônio tem uma paixão, que por erro de comunicação a julga mal resolvida, e a partir desta decepção, segue com o pai e os irmãos para uma expedição rumo a Goiás.

       A bandeira não consegue êxito, o chefe da família - e também  da expedição - morre atacado por índios, e após vingarem esta morte, o comboio resolve voltar para São Paulo. E é aí que o livro ganha um novo rumo: Desiludido, Antônio dá um jeito de se desvencilhar dor irmãos, e acompanhados por um índio e um mestiço, segue sua aventura particular até às minas de prata de Potosi, no Alto Peru, atual Bolívia. 

         Supostamente dado como desaparecido e morto pelos irmãos, Antônio Castanho busca na aventura e na ambição pelo enriquecimento uma fuga de sua desilusão amorosa, fuga esta que terá, ao final do livro, desdobramentos pra lá de surpreendentes. Vale a pena a leitura.


* O Eldoradense

29 de abr. de 2021

Crônica: "A inutilidade felina"

 


     Esta crônica pode ser caricata, talvez humorística, mas tem lá seu fundo de verdade. Sim, eu sei, gatos são bonitinhos, fofuchos, cuti cuti, mas também são ordinários. Desculpem-me, e além de ordinários, são inúteis. Enquanto o cachorro pode servir de guia para um deficiente visual, resgatar pessoas soterradas e também auxiliar no trabalho das forças de segurança, o que um gato, faz? Perdoem-me donos de felinos, mas eles não fazem nada!

     O carneiro dá a lã, o ganso fornece suas penas para preencher o travesseiro, e o cavalo, a montaria. Enquanto isso o gato está lá, comendo, dormindo e erguendo a cabeça por alguns segundos, com aquele ar de superioridade cínica. 

      E como se não bastasse, o gato adora um esporte radical, só pra nos irritar: Ele é mestre em atravessar a rua no último minuto, forçando a frenagem do carro, bem como provocar os cães do outro lado da cerca. Aff, que bicho pirracento! O cachorro está lá se esgoelando, as pupilas dilatadas, e o gato lá, desfilando como top model na passarela, encarando de frente o perigo separado por uma barreira física. E quando ele se mete a alpinista de árvore e não consegue descer? O filho de uma gata muitas vezes ocupa o tempo e o trabalho do resgate do corpo de bombeiros, que poderia estar salvando alguém de um afogamento, acabando com um incêndio, mas não... TEM QUE IR LÁ SOCORRER O BONITÃO QUE ACHA QUE TEM MESMO SETE VIDAS!

     Ah, e nem me venham com o argumento do carinho felino para me sensibilizar: Aquilo é puro interesse! Aquela roçada de cabeça na panturrilha tem como fundamento pedir ração e abrigo, mais nada. Aliás, o bicho é tão sem vergonha que mesmo com o bucho cheio de ração, quer correr atrás dos passarinhos, movido pela gula insana. Eu adoro ver um pardal escapando dos gatos, dá vontade de gritar "olé"!

       São boêmios, ladrões de carne descongelando em cima da pia, interesseiros, mercenários. Fazem um barulho infernal sobre os telhados, e quando chega o início do dia, pedem arrego na casa que lhe serve de abrigo, mas que acham que são donos. Enchem o saco para abrir a janela, numa insistência absurda, como o Martinho da Vila, que pede para que seja curado do porre da boemia. 

      Samuel Rosa diz que é impossível ver um bichano pelo chão e não sorrir. Roberto Carlos homenageou o "negro gato", enquanto Chico Buarque compôs sua ode musical felina em  "História de uma gata". Enfim, é muita babugem na MPB para um bicho tão inútil. 

      Lamento informar, iludido dono de felino: teu gato (a) não gosta de você, ele gosta da sua casa. O amor dele é unilateral, egoísta. Se quer ter um relacionamento mais justo com um mamífero quadrúpede, tenha um cão, este sim, te amará incondicionalmente. 

         Termino esta crônica com uma piada velha, mas que ilustra bem as argumentações acima...

            O dono da casa chega do serviço. Na varanda, deitados, um gato e um cachorro. O cão levanta-se, todo feliz, para cumprimentar o dono. O gato apenas levanta a cabeça, boceja e pensa, em seu íntimo: "Lá vai o puxa saco!"...


* O Eldoradense

26 de abr. de 2021

Comentário: "O primeiro pedal três dígitos a gente nunca esquece!"

    Semana passada, fui até o Santuário de Santo Expedito de bicicleta, num percurso só de ida, que totalizou 75 km. Foi lá que percebi que se a meta fosse além, daria para completar uma quilometragem simbólica entre os ciclistas: O tal "três dígitos", trajeto que ultrapassa os 100 quilômetros numa só jornada.

      Intimamente, havia planejado os três dígitos para o mês que vem, idealizando trajetos diferentes: Morro do diabo (só ida), Araxãs (ida e volta), ou entrocamento da Raposo com a Budisk (ida e volta). Num último plano, pensei também em ir até a ponte do Rio do Peixe no distrito do Campinal (ida e volta).

      Porém, numa daquelas surpresas que o destino reserva, fiz os tais três dígitos hoje, mudando os planos de um pedal matinal urbano para algo mais ambicioso, aproveitando a preparação recente para Santo Expedito e a temperatura agradável do dia de hoje.

      Depois de ter feito três vezes o trajeto "túnel do centro/aviação", que já havia totalizado 40 quilômetros no perímetro urbano local, resolvi que iria pedalar mais 60 km no mínimo, e a solução para atingir os três dígitos estava nas minhas mãos - e também nos meus pés! - Resolvi que prosseguiria até o Trevo de Presidente Bernardes e voltar pra casa. 

         E assim foi feito. Em um pedal que durou quase seis horas, cumpri 108 km. Agradeço a Deus, Nossa Senhora Aparecida, Santo Expedito e a todos que me apoiam neste processo íntimo de superação. Eis as imagens e vídeo da jornada...







* O Eldoradense

22 de abr. de 2021

Conto: "Boa ação e reação"

 


   

       Sexta-feira,  horário de almoço de Felisberto, e enquanto ele lê o jornal, fala ao telefone:

        Desculpa, eu tinha me esquecido, querida! Fica tranquila, alguma vez que você me pediu assistência eu falhei? E tem mais...

 Se eu te disse que seria cesta, é cesta!

       A esposa Lucrécia, mais desconfiada que mineiro fechando negócio, ouve tudo, mas fica quieta. Há algum tempo vem suspeitando do marido, que sai às pressas e diz:

        Amor, tô de saída. Beijos, à noite a gente se vê!

        O esposo sai feito foguete, bebe um gole do suco que estava à mesa, entra no carro e acena. Lucrécia não hesita: Monta na sua lambreta e sai no encalço do suposto pilantra adúltero. Mas antes, pega a sua bolsa com uma pequena, mas pesada barra de ferro. Seria nesta sexta que tiraria tudo a limpo!

        A perseguição ocorre de forma novelesca, na surdina. Ele para no estacionamento de um supermercado, demora uns vinte minutos e sai com algumas sacolas de compras. Ela espera pacientemente, feito felina aguardando a presa.

          Algumas quadras depois, ele estaciona em frente a uma casa bonita. Na porta, uma mulher também bonita o espera. Os olhos de Lucrécia faíscam de ciúmes, o rosto avermelha-se, sobe em seu corpo uma ira instantânea.

             Felisberto sai do carro com as compras nas mãos, dá um beijo no rosto da outra mulher, mas antes que tudo de consume, eis que a esposa salta da lambreta com a barra de ferro nas mãos e grita escandalosamente:

               Traidor! É na sexta que você vem dar assistência a ela, é? Então agora você vai ver o que é bom!

            Não dá tempo de explicar. A barra de ferro destrói a funilaria do carro, quebra vidros, provoca riscos escrevendo  palavras de baixo calão. A vizinhança curiosa assiste a tudo, perplexa. Depois de se cansar do seu vandalismo, ofegante, a esposa pergunta:

       Satisfeito!?

       Humilhado, injustiçado e impotente, ele responde:

      Essa é a Sara, assistente social. Ela havia me pedido um quilo de alimentos para as famílias necessitadas da cidade, mas eu fiz questão de dar uma cesta básica. Nunca neguei assistência a ela quando me pediu...

      A gargalhada do público sádico ecoa naquele palco aberto. Lucrécia pede perdão, mas em vão. Felisberto disse que esta foi a gota d'água, a última cena patética de ciúmes a que era submetido e ridicularizado. Dá a partida no que restou do carro, e sai, com os cacos de vidro ainda caindo sobre o asfalto. Sua boa ação com certeza vai fazer uma família mais feliz, mas a reação causada, acabou destruindo o seu próprio lar...


* O Eldoradense        

        

20 de abr. de 2021

Comentário: Livro "O gigante de botas"

 



     E foi concluída mais uma leitura de um livro da Série Vaga lume. Desta vez a resenha é sobre o romance "O gigante de botas" escrito em dueto pelo casal Ofélia e Narbal Fontes. É bom ressaltar que os livros escritos por eles geralmente tem a temática silvícola, indigenista, de histórias acontecidas nas entranhas do sertão brasileiro, recheadas de aventuras e desbravamento.

      E "O gigante de botas" não é diferente: Refere-se ao contexto histórico da época de um Brasil que ainda estava em formação geográfica, expandindo fronteiras através das expedições conhecidas como "entradas e bandeiras", lideradas pelos famosos "bandeirantes". O personagem principal em questão, é nada mais nada menos que o temível "Anhanguera", bandeirante que liderou expedições para o interior de Goiás, a procura de pedras preciosas.

     A saga é marcada por lutas entre colonizadores e nativos, amores surgidos através de casamentos arranjados, ambições por terras, ouro e diamantes. Uma saga aventureira, continuação de outro livro escrito pelo casal, intitulado "Coração de onça', que já comecei a ler...


* O Eldoradense

19 de abr. de 2021

Comentário: "Sobre o meu dia de Santo Expedito"

     


  Há tempos não escrevo para o blog. Estava envolvido em um projeto pessoal que demandava tempo e preparação física. Tinha como objetivo ir de Presidente Venceslau até Santo Expedito de bicicleta, e era preciso aumentar a carga diária de pedal para que tudo corresse da melhor maneira possível. E assim foi feito. Elaborei rotas diferentes, adequadas ao meu condicionamento, fui duas vezes de carro até o santuário para conhecer pessoalmente os trajetos, troquei de bicicleta,  comprei mochila de reidratação, transbike. Não estava pagando nenhuma promessa, mas de certa forma, agradecendo. Agradecendo por estar com saúde física e mental, perseverando e mantendo algum equilíbrio depois de tudo que passei. E não há nada mais adequado para simbolizar equilíbrio e perseverança do que um pedal longo, de natureza religiosa.

      Ontem, dormi tarde, pois estava relativamente ansioso, apesar de toda a preparação. Saí de Presidente Venceslau às 04:00h da manhã, sob escuridão da madrugada. Na rodovia, recebi um incentivo pessoal do meu primo Abmael Ferreira, que dirigia a ambulância da Prefeitura Municipal. Lembrando de todos aqueles que, de alguma forma, me ajudaram nesta jornada, consegui motivação adicional para fazer com que Presidente Bernardes e Emilianópolis ficassem para trás, já ao raiar do dia, com o céu exibindo uma belíssima tonalidade cromática em degradê.

      O fim do percurso, em estrada de terra, foi crítico. A areia não dava trégua, e estava difícil avistar a torre do santuário no horizonte. Mas enfim, a rodovia Julio Budisk veio me receber com seu asfalto hospitaleiro, rumo à cidade do santo das causas urgentes. O relógio marcava 08:25h e o ciclocomputador já registrava mais de setenta e cinco quilômetros percorridos.

      Parei no santuário, fiz meditação, oração, e segui para a igrejinha matriz da cidade. Na pracinha, esperei pelo socorro vindo de Presidente Venceslau, o meu carro com o transbike, dirigido pelo meu padrasto, na companhia da minha mãe.

     Fizemos hora na cidade. Pessoas chegavam de carro, bicicleta, cavalo, à pé. Numa daquelas coincidências que só a atmosfera religiosa pode explicar, encontrei um antigo amigo da faculdade, o Jurandir, vereador reeleito em Pirapozinho.

      E, por volta da hora do almoço, recebo a ligação de uma pessoa de Presidente Prudente, disposta a comprar a antiga bicicleta. Voltando para Venceslau numa viagem tranquila, recebo nova ligação, com o comprador confirmando o interesse na bike, dizendo que iria buscá-la em pouco mais de uma hora. Negócio fechado sem qualquer objeção, às claras, concluído de forma rápida e rasteira, mas fazendo novas amizades com três prudentinos "gente boa pra caramba"

          Cansado, porém, feliz. Agradeço a todos que me apoiaram nesta jornada. Agradeço, principalmente, a Santo Expedito. E peço para que ele continue me dando equilíbrio e perseverança neste pedal longo e complexo que chamamos de vida...


* O Eldoradense

5 de abr. de 2021

Comentário: "Bolívar", série da Netflix

 



     Caro amigo leitor, quando você ouve falar no torneio futebolístico "Libertadores da América", responda com sinceridade: O contexto do nome da referida Copa, lhe chama atenção, ou passa despercebido?

            Pois é, a série "Bolívar", da Netflix, retrata, baseada em fatos reais e pesquisa histórica, a biografia daquele que certamente foi o maior ícone de todos os "Libertadores da América": Nada mais nada menos que   Simón Bolívar, filho de fazendeiros da elite crioula venezuelana, que em torno de um ideal inspirado na expansão Napoleônica, conseguiu, através da luta armada, libertar as boa parte das colônias espanholas da América do Sul. Para se ter uma ideia, mesmo com a difícil logística bélica da época, Simón Bolívar conseguiu influência política e geográfica sobre países como Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, sendo que o último tem esta denominação em sua homenagem.

          "Bolívar" tem uma fotografia belíssima, a dramaticidade cênica característica das obras latinas, diálogos inteligentes e firmes, paixões, guerras, alguns personagens engraçados e muita história real incrementada com a ficção, para tornar o folhetim ainda mais atraente. Uma característica bacana da série é que os seus ditos "herois" não são figuras romantizadas, muito pelo contrário, são evidenciadas com clareza suas falhas, vaidades, egocentrismo e sede de poder. 

              São 60 capítulos que chegam a flertar com a monotonia em alguns instantes, mas que valem a pena ser conferidos pela quantidade de informações históricas e pela beleza cenográfica que premia o telespectador. Para aqueles que querem conhecer mais sobre o contexto de Libertação da América Espanhola, é uma ferramenta e tanto de conhecimento. Adorei!


* O Eldoradense


4 de abr. de 2021

Comentário: "Sobre a postagem de Páscoa no Facebook"

     Não nego que gosto de "provocar" as pessoas. Entendam que esta "provocação" se dá no melhor sentido da palavra. Não me refiro às pirraças, picuinhas, ou desaforos. Refiro-me à aguçar o senso crítico, a incitação ao debate, à indagação. Não almejo concordância, almejo troca de ideias, interação, ensinar o pouco que sei, e antes de tudo, aprender. E tendo este perfil, fiz uma postagem de Páscoa no Facebook com os seguintes dizeres:

       "Lembremos do real sentido da Páscoa, exaltando aquele que morreu e ressuscitou para a remissão dos nossos pecados"

         A mensagem é relativamente bacana, ainda que seja clichê e enquadre-se nos padrões politicamente corretos em reverência à data. Porém, abaixo dela, expus aquele que seria supostamente um rosto mais aproximado e fidedigno de Jesus Cristo, levando-se em conta sua etnia judaica, com a cútis morena potencializada pelo sol do Oriente Médio, os olhos e os cabelos escuros. Sim, a imagem contrasta com aquela que nos é repassada, onde o Salvador tem os padrões estéticos europeus, com traços finíssimos, cabelos castanho-claros e muitas vezes, com os olhos azulados. A fisionomia por mim postada é imagem de internet, e baseia-se numa reconstituição científica feita por historiadores, cujos traços são rústicos, diferenciados do padrão habitual que nos é repassado há tantos anos. 

      O objetivo da postagem era saber quantas pessoas curtiriam a mesma, e o resultado não me surpreendeu: Pouco mais de meia dúzia de curtidas. Pouquíssimas pessoas captaram o sentido da imagem, uma única pessoa perguntou sobre seu teor, e a maioria, imagino que por desconhecimento, por tradição ou até mesmo por não concordar com o padrão estético do rosto judaico de Jesus Cristo não se manifestou a respeito. 


   A analogia feita entre o verdadeiro sentido da Páscoa e o rosto mais fidedigno de Cristo tinha como intuito, a reflexão sobre símbolos tradicionais, consumismo e futilidades em contrapartida à essência real da data. As comemorações exacerbadas regadas ao álcool o consumo quase que obrigatório de chocolates tornam as comemorações quase que pagãs. Mas é tradição, é relativamente belo, e está arraigado no inconsciente coletivo da maioria das pessoas. Assim como o rosto de traços europeus e finos de Jesus Cristo que nos é equivocadamente repassado ao longo dos anos...

* O Eldoradense


     

2 de abr. de 2021

Livro: "A vingança da cobra", de Marcos Bagno

 



    Concluída mais uma leitura da maratona literária da Série Vaga-lume: Desta vez, o título é "A vingança da cobra", de autoria do escritor mineiro Marcos Bagno.

        A historia acontece na cidade fictícia de Ocaporã, encravada em meio às montanhas de Minas Gerais. Nela, um conceituado farmacêutico alemão adepto às terapias alternativas produz remédios fitoterápicos em seu laboratório. Porém, algo estranho começa a acontecer: Alguns pacientes que tomaram os medicamentos passaram a queixar-se de efeitos colaterais bastante adversos, típicos de envenenamento.

        O que há por trás dos fatos? Seria o farmacêutico Otto criminoso, negligente, ou inocente? Existiam interesses maiores incutidos nos acontecimentos? Sabotagem? A resposta é: Leia o livro, porque os Ministérios da Educação e da Saúde advertem: "A leitura é um hábito saudável que expande os neurônios!"


* O Eldoradense

Comentário: "O tio França foi uma vítima"

    Ontem à noite, em Brasília, aconteceu o que penso ser o ápice do delírio Bolsonarista: Um homem trouxe explosivos em seu próprio corpo, ...