Amigos leitores, o quadro que se instala no futuro próximo do Brasil, (ao meu ver); consegue ser ainda pior do que já estamos vivenciando. As minhas esperanças, que já eram bem minguadas, estão sendo eliminadas com as pesquisas mostrando Bolsonaro x Haddad duelando num segundo turno que conseguirá ser ainda pior do que o de 2014. Não tem como sair coisa boa disso, teremos a potencialização do ódio ao cubo, além de duas vertentes ineficazes: A primeira, de um projeto partidário de poder, e a segunda, com uma agenda tão difusa, e contraditória, que está mais para ausência de agenda.
Não me lembro de ter votado nulo/branco em nenhuma oportunidade. Sempre defendi a tese de que o cidadão tinha como obrigação fazer a melhor escolha, ou então a "menos ruim". Entre a manutenção da corrupção sistêmica e a possibilidade real da elaboração de uma nova Constituição elaborada por um "conselho de notáveis", (leia-se puxa-sacos); a minha única indecisão é: "Voto branco ou anulo?". E sinceramente, sobre aquele posicionamento de quem diz que o sujeito que assim procede não tem o direito de reclamar depois, discordo. Ora, se repudio veementemente as duas possibilidades, entendendo que ambas são igualmente prejudiciais ao país, porque devo optar por alguma? Muito pelo contrário! Eu sou quem mais tem direito de reclamar, pois não compactuei com nenhuma destas bizarrices.
No primeiro turno, independente de falta de perspectivas para o segundo, já tenho um posicionamento praticamente definido: Dificilmente meu voto não será de Álvaro Dias. E o maluco do Tiririca dizia que "pior que está, não fica!" O Michel Temer está aí na ativa, provando o contrário....
* O Eldoradense
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