É chover no molhado dizer que as contas públicas bem como os serviços públicos no Brasil estão vivendo um momento caótico, desastroso, desesperador. Se antes saúde, educação e segurança sofriam apenas com a qualidade deficitária, hoje, o problema é ainda maior: as inúmeras greves dos servidores públicos por atrasos nos pagamentos em seus vencimentos, atingem até mesmo os militares, proibidos por lei de realizar as respectivas paralisações em forma de protesto.
Quem assiste ao noticiário fica perplexo com o cenário atual em Vitória, no Espírito Santo, bem como atordoado com o quadro que vem se desenhando no Rio de Janeiro, onde servidores de várias áreas estão com os seus pagamentos em atraso, graças às falcatruas de Garotinho, Cabral e Pezão. O povo fluminense é quem está pagando o pato. Em Minas Gerais as contas públicas também vivem maus bocados, herança deixada pelos governos do PSDB daquele Estado, onde, atualmente, o governador Fernando Pimentel (PT) se vê mergulhado em um mar de denúncias de corrupção.
Sabendo-se que a região Sudeste do Brasil - a mais desenvolvida do país socioeconomicamente falando - é composta por estas três unidades federativas mais o Estado de São Paulo, conclui-se que a província paulista é hoje uma ilha de austeridade nas contas públicas em meio à lambança instaurada nos outros três estados da região. Não tenho neste comentário o objetivo de fazer qualquer apologia ao governador Geraldo Alckmin, mas é fato que em terra de cegos, quem tem um olho é rei. E portanto, quando o assunto é gestão, o "picolé de chuchu" leva uma tremenda vantagem sobre os outros três governadores do Sudeste do Brasil. Enfim: ponto para Alckmin...
* O Eldoradense
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