20 de jun. de 2024

Eleições municipais: Que comecem os jogos!

 





  Daqui a pouco, mais precisamente às 17:51h, começa o inverno. Como vem se percebendo em anos recentes, a estação está cada vez mais atrelada à temperatura morna e ao calor, contrariando as regras da natureza, motivadas pelo fenômeno aquecimento global, que muitos insistem em negar. 

  Também em junho, as pré candidaturas aos cargos eletivos municipais começam a ganhar forma. Em nossa cidade, serão 13 cadeiras legislativas destinadas a pessoas de todas idades, etnias, classes sociais e níveis educacionais. Para a chefia do executivo, o perfil dos candidatos é um pouco mais homogêneo, ainda que existam diferenças, é claro.

  Há quem tente a reeleição, há quem tente voltar, há os marinheiros de primeira viagem. Há os que acreditam na democracia nua e crua, há os que contestaram as urnas no passado recente, mas que, rendidos, recorrerão a ela como meio único e legítimo  para alcançar seus objetivos. 

  Sejam objetivos meramente pessoais ou de abnegação e vontade de ajudar a comunidade, o jogo possui regras, e, se tem lá suas imperfeições, é o jogo a ser jogado, com todas as suas nuances, estratégias e  desfechos. 

    Logo, candidatos estarão pedindo votos, argumentando sobre suas plataformas, e, brincadeiras à parte, toda candidatura envolve muita coragem. Coragem pra se expor, pra tornar-se alvo de brincadeiras e críticas, pra colocar o nome à prova, pra ficar a mercê de expectativas e possíveis frustrações. Isso talvez consuma parte do tempo e da paciência do eleitor, mas que assim seja, pois é reflexo de um processo democrático, que envolve a liberdade de escolha, e ainda bem que é assim. 

      Seja qual for o resultado, este será fruto da vontade popular, e é isso o que realmente importa. Que comecem os jogos, que certamente se apresentarão mornos neste início de inverno e que, ao decorrer do tempo, esquentarão gradualmente até outubro próximo. Boa sorte aos postulantes, que o jogo seja jogado de forma respeitosa e bem nivelada, pois é isso que o cidadão, o pagador de impostos, o provedor, o dono efetivo e real da banca, quer...

* O Eldoradense

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