Não é a primeira vez, e provavelmente não será a última que escrevo sobre Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos. Criam-se indagações, questionamentos, e quando os números e lances da carreira do "Rei do futebol" são colocados na tela, ou sobre a mesa, quaisquer dúvidas cessam. Nenhum jogador de futebol até hoje conseguiu alcançar a marca de ser tricampeão em Copas do Mundo, e sinceramente, creio que nenhum outro alcançará. Nenhum outro jogador reunia tantas qualidades juntas em relação aos fundamentos do futebol: Chutar com as duas pernas, driblar, cabecear, dar assistências e até jogar de goleiro, se preciso fosse. E como se não bastasse, ele também teve sorte. Sorte por participar de elencos vencedores e recheados de craques não só no Santos, como também na seleção Brasileira. Seu sucesso e sua carreira vitoriosa foram frutos de talento e da generosidade do destino, ao mesmo tempo. Pelé foi astro rei de constelações cujas estrelas eram brilhantíssimas.
E o documentário produzido pelos jornalistas britânicos David Tryhorn e Ben Nhicolas, exibido na Netflix, captou primorosamente a carreira futebolística do rei. Abordou o quanto o Santos Futebol Clube cresceu juntamente com a carreira do craque, e principalmente, o quanto o Brasil ganhou visibilidade mundial enquanto país, através do futebol de Pelé e da seleção.
Com depoimentos marcantes de Rivelino, Fernando Henrique Cardoso, Juca Kfouri, José Trajano e Benedita da Silva - dentre outros - o documentário extrapola a esfera futebolística, adentrando no quanto a figura de Pelé está associada ao inconsciente coletivo da sociedade brasileira.
Agradeço ao irmão Nélio Freitas pela sugestão do documentário, e mais uma vez emocionado, digo que as lembranças das narrativas que meu pai fazia em relação ao Rei do Futebol novamente vieram à tona. Inevitável!
* O Eldoradense
Quando vivemos momentos felizes e belos no passado, sempre sentiremos uma inevitável saudade no presente.
ResponderExcluirUm dia, li por aí que a beleza de tudo o que nos rodeia está nos olhos de quem a vê.
ResponderExcluirÀ medida que fui crescendo, por dentro, cheguei à mesma conclusão.
Muita gente tem olhos, mas não vê.
Muita gente tem vista seletiva, sempre preparada para apontar o que está mal.
Sempre a rir e a gozar com o feio, mas o que é feio para uns, é belo para outros, depende dos olhos de quem vê.
Quando os olhos nos crescem por dentro, habituamo-nos a ver aquilo que os outros só veem com os de fora.
Vejo o feio, sim, e entristece-me, porque não compreendo como alguns são tão cegos, mais cegos do que os privados do sentido da visão, mas detenho-me muito mais nos pequenos pormenores bonitos que me emocionam.