Saiu no Datafolha: A popularidade do presidente Jair Bolsonaro é a mais alta desde o início do seu governo. Os índices dos que consideram o seu governo "ótimo/bom" atingiram 37%, mediante 34% dos que consideram "ruim/péssimo". A considerar os números rumo à reeleição, eles não são tão consistentes, pois continua revelando um equilíbrio entre as pessoas que o aprovam e desaprovam, e portanto, não significam exatamente que seu êxito para 2022 seja líquido e certo, ainda que sejam suficientes para garantir sua presença num segundo turno. Porém, considerando que estamos no auge de uma pandemia e que a economia sofre com números desfavoráveis, é fato que tais índices de popularidade são bastante consistentes, e que o atual governo goza de uma boa resiliência e capital eleitoral invejáveis mediante um contexto tão adverso.
Especialistas dizem que o fenômeno - sim, é um fenômeno - deve-se ao auxílio emergencial pago às populações mais carentes, bem como a adoção de uma postura menos agressiva do presidente em relação aos outros poderes, o que tem dado uma oxigenação após um cenário turbulento, marcado por troca de farpas, manifestações e instabilidades.
O fato é que números são números, e os mesmos devem nortear os próximos passos e condutas do Governo Federal: aproximação com o Centrão, frouxidão um pouco maior com o teto dos gastos e uma postura política um pouco mais branda, distanciando-se dos extremismos.
Geralmente a fórmula funciona enquanto estratégia eleitoral, ou eleitoreira, entendam como quiser. Os bolsonaristas têm sim, motivos de sobra para comemorar. Se o país está ganhando com isso, aí já é uma outra história...
* O Eldoradense
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