Apesar de não ter meu voto, Bolsonaro, enfim, resolveu flertar com a lucidez e a sensatez. Indagado pela Folha de São Paulo sobre a greve dos caminhoneiros e a reivindicação de Intervenção Militar propagada por muitos dos manifestantes, o presidenciável do PSL disse: "Se tiver que voltar - os militares - que seja pelo voto". Supondo que não seja uma falácia, (e eu sinceramente, acho que não é); chego à conclusão que nem mesmo um militar ultra-conservador da reserva clama por Intervenção, tamanho o despropósito da reivindicação.
Concluindo, se Bolsonaro costuma dar declarações polêmicas e dotadas de um radicalismo extremo, desta vez ele demonstrou alguma afinidade com a democracia, contrariando as convicções inflamadas de seus fanáticos eleitores. Uma ducha de água fria nos anseios intervencionistas... * Para visualizar a imagem em tamanho original, clique sobre a mesma.
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