Elas estão aí, e não são poucas. Em ano eleitoral, as pesquisas pipocam na internet, jornais impressos, televisão, enfim, nos mais variados meios de comunicação e informação. Causam questionamentos, repulsas, comemorações, dependendo dos números que são apresentados ao eleitor. Os mesmos não compreendem o porquê de tantas pesquisas, os motivos pelos quais em algumas circunstâncias os números divergem dos números seu próprio habitat, e onde, exatamente, elas são feitas. Muitas vezes vem aquele argumento de que "nunca fui ouvido".
Primeiro: Uma pesquisa é algo científico, elaborado com tabulação de dados, observando critérios de proporcionalidade populacional geográfica, não é uma enquete local.
Segundo: Elas são feitas aos montes porque tem muita gente interessada nas tendências. Mercado financeiro, agronegócio, sindicatos, partidos políticos, comerciários, industriários, enfim, uma gama enorme dos estratos sociais. Além disso, pesquisas constantes são realizadas para captar o momento, as evoluções, a dinâmica dos desempenhos dos candidatos, sob o risco do espaçamento maior entre uma e outra causar a possível impressão de "equívoco". Exemplo: O Instituto X realiza uma pesquisa hoje, e outra daqui quatro, cinco meses. É fato que os resultados podem apresentar uma diferença enorme de uma para a outra, e isso pode ocasionar descrédito maior. Cada instituto preza, logicamente, por uma reputação a zelar, e erros podem ocasionar perda de clientela.
Aqui em Presidente Venceslau, vejo muita gente adepta ao "Venceslaucentrismo". O sujeito duvida das pesquisas em nível nacional porque em nosso pequeno rincão, os números não repetem as tendências do país inteiro. Sejamos sinceros: Não refletimos pluralidade alguma, a sociedade local possui um histórico homogêneo/conservador, então, nossos números não servem como parâmetro. Assim como os números de Piripiri, no Piauí, também não refletem. Por lá, em 2018, Fernando Haddad ganhou a eleição para presidente com 75% dos votos. Foi eleito presidente? Não! Enfim, é preciso entender as diferenças de pesquisas profissionais de instituto e enquete de internet pautada em opiniões de boteco. Ah, só pra esclarecer: Piripiri tem mais de 60 mil habitantes, e nós, ainda não batemos os 40 mil. E fica aí um questionamento: Se Jair Bolsonaro estivesse mesmo tão absoluto na frente, estaria ele fornecendo este "pacote de bondades" oferecendo grana par Deus e o mundo, contrariando a austera política fiscal de Paulo Guedes? Eu acho que não. Enfim, o jogo pode virar, é claro, mas nesse momento atual, a coisa não tá boa pro atual presidente não. Não tá mesmo!
* O Eldoradense
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