O Eldoradense
25 de mai. de 2022
24 de mai. de 2022
Comentário: "PSDB: Rachado e diminuído"
Ontem, João Dória (PSDB-SP), desistiu oficialmente de concorrer à presidência da república, aparentemente mais por decisão partidária do que pessoal. Com um percentual mínimo de intenção de voto nas pesquisas e também com elevada rejeição nutrida principalmente pela pandemia em São Paulo, o tucanato abriu mão do Palácio do Planalto, algo que não ocorria desde a fundação da sigla.
Entendia-se o PSDB um dos grandes partidos do Brasil - e ainda é - porém, admite-se que agora diminuído. Por duas vezes a sigla ocupou o maior cargo eletivo da nação, ambas com FHC. E por tantas vezes, alternando nomes, foi a principal força oposicionista ao petismo: Serra, Alckmin, e o quase presidente Aécio Neves foram os antagonistas a Lula e Dilma. Em 2018, perdendo espaço ao Bolsonarismo, Alckmin agonizou percentual mínimo de votos, e hoje, o PSDB não terá candidato à presidência. Sem dúvida há uma diminuição de relevância no cenário eleitoral, fruto talvez das sucessivas derrotas, mas também -e principalmente- das disputas internas de egos dos seus principais componentes.
Houve muitos "rachas internos" no tucanato durante o recente histórico oposicionista, mas nenhum deles superou as ambições meteóricas de João Doria. O ex-governador de São Paulo disputou prévias polêmicas contra o gaúcho Eduardo leite, e para quê? Para anunciar, de forma melancólica e a aparentemente a contragosto, a desistência da candidatura à presidência.
O PSDB sempre marcou presença nas eleições majoritárias do país, e ainda que não obtivesse êxitos recentes, comandava os dois principais colégios eleitorais da federação até pouco tempo atrás. Perdeu Minas Gerais para o Partido NOVO em 2018. E, ao que tudo indica, perderá São Paulo, pois Rodrigo Garcia não parece engrenar nas pesquisas, mesmo com a máquina pública nas mãos.
É, sem dúvida alguma, uma desidratação partidária significante, que torna necessário repensar as estratégias da sigla para manutenção da própria existência. Caso contrário, a extinção dos tucanos poderá se tornar movimento político irreversível...
* O Eldoradense
13 de mai. de 2022
Pensamentos do Eldoradense: "A minha maior frustração"...
" A minha maior frustração é morar neste lindo casarão chamado Terra e não poder conhecer todos os cômodos..."
* O Eldoradense
12 de mai. de 2022
Crônica: "Inesquecíveis lições maternas"
Esta crônica era para ter sido escrita antes do Dia das mães e publicada na referida data, no último domingo. Porém, a protagonista do texto estava enferma, com dengue, e não havia clima para tal. Refiro-me à minha mãe, mas logicamente a crônica serve também para homenagear a todas as mães dos leitores deste blog. Mas antes de fazer a homenagem, vai aí a ressalva: Como a reverência escrita é destinada às mulheres que tiveram a dádiva da maternidade, recorro à licença poética e substituo o termo patriarcal "homenagem" por "mulheragem". Fica melhor e mais justo.
Dito isso, é fato que todo filho guarda consigo inúmeras lições maternas, ministradas com muito amor, carinho, afeto e cuidado. São os conselhos, as informações, as dicas, enfim, lições de inúmeras naturezas.
Quanto à dona Irene, mãe deste que vos escreve, guardo duas lições especiais: A primeira, de natureza bastante prática e objetiva, e a segunda, com um fundo mais poético.
De natureza bastante prática, a primeira lição refere-se ao aprendizado da leitura e da escrita. Sim, contrariando a lógica da alfabetização do ensino formal, eu aprendi a ler e escrever com a minha mãe, utilizando lápis e papel de pão. Os tais papéis serviam para embrulhar os pães que antigamente tinham um formato diferente dos atuais pães franceses, e eram chamados popularmente de "bengala". Pois é, foi com aquela jovem mulher que não possuía qualquer noção técnica e teórica de pedagogia ou didática que eu comecei a juntar as primeiras letras e adquirir o gosto pela escrita e pela leitura. A didática, neste caso, era instintiva, movida pura e simplesmente pelo amor e paciência. Cheguei ao que hoje é o Ensino Fundamental sem passar pela pré-escola com o bônus adquirido da alfabetização, coisa rara para a época. E se hoje escrevo regularmente e sou um leitor assíduo, devo, com certeza, tais hábitos à dona Irene. Grato por isso até o fim dos meus dias, pois curiosidade e conhecimento são sempre bem vindos.
A segunda lição, como eu disse, tem um cunho poético...
Era um dia em que precisávamos ir para Presidente Prudente, e salvo engano, seria para que eu fosse me consultar com um pediatra. A ocasião requeria que acordássemos cedo , algo que até então, eu não me lembrava ter feito. Minha mãe acendeu a luz do quarto, me acordou, e acho que para que eu despertasse de forma mais tranquila, abriu a janela e me apresentou aquilo que todos nós chamamos de "madrugada". Sinceramente, eu nunca havia visto algo tão bonito. O dia sutilmente rompendo a escuridão da noite, aquela transição luminosa entre o azul marinho noturno e os tons avermelhados da alvorada. De quebra, ela ainda me apontou uma estrela, a mais bonita e cintilante de todas: A estrela D'alva...
Esta última lição é tão marcante quanto a anterior. Até hoje, sempre quando vejo a "Estrela D'alva", lembro-me daquela manhã. E o hábito da pesquisa e da leitura, posteriormente fez com que eu descobrisse que o corpo celeste em questão, é na verdade, um planeta, cientificamente conhecido por Vênus, em "mulheragem" à Deusa romana do amor...
Abraços a todas às mães! E você, amigo leitor... Que lições inesquecíveis recebidas de sua mãe você guarda na memória e no coração?
* O Eldoradense
3 de mai. de 2022
Clipe maluco do Eldoradense: Paródia de "Open your eyes", do Snow Patrol!
O clipe da música "Open your eyes, da banda Snow Patrol, é um dos que mais admiro. Foi inspirado num curta metragem produzido pelo cineasta francês Claud Lelouch, no ano de 1976, intitulado "C'était un rendez-vous", em que um carro - supostamente uma Ferrari - percorre as ruas Parisienses em alta velocidade.
A minha versão remake tem a mesma música, porém, sobre uma bicicleta nas ruas Venceslauenses, através das lentes do óculos espião. Confira:
Comentário: "A importância do equilíbrio fiscal"
Contas públicas: Este é, sem dúvidas, o calcanhar de Aquiles do atual governo. Operando de forma deficitária e não demonstrando uma i...
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