26 de ago. de 2024

Facebike: Evento do Giro trilha, Presidente Epitácio - 70 km

    E no frio castigante do último domingo, estive na companhia do Adílson Veríssimo para realizar uma prova de ciclismo organizada pelo Giro trilha, em Presidente Epitácio. 70 km de vento gelado, subidas e adrenalina. Mas valeu a pena e também a medalha!




* O Eldoradense

Comentário: "Brasil em brasas"


 

     Semana passada, boa parte do interior paulista esteve coberto por uma grande nuvem de fumaça. A princípio, a mesma era proveniente de vários focos do solo bandeirante, bem como de outros focos dos importantes biomas nacionais: Amazônia e Pantanal.

  Lembramos que o nome da nossa nação é originário da árvore Pau Brasil, cuja característica marcante é o caule avermelhado como brasa. A primeira commodity de nossa história enquanto país, encontra-se em extinção, pois foi explorada o quanto pode pelo nosso povo, que por sua vez, não é brasiliense nem brasiliano, mas sim, brasileiro!

    É o único gentílico cujo término da palavra termina em "eiro", caracterizando uma profissão, neste caso específico, os "brasileiros" que eram os extrativistas do Pau Brasil.

   Mas voltando à temática principal deste texto, o Brasil volta a estar em chamas, e neste quesito, batendo novos recordes. Particularmente, eu tinha uma suspeita quanto ao fenômeno, que parece ir, aos poucos, se confirmando: As mesmas possuem um quê de rebelião, com intuito de desmoralizar o atual governo federal, que por sua vez, se mostra incompetente, de fato, em frear o avanço do fogo que engole nossas florestas e biomas.

   A ação parece mesmo ser coordenada, uma espécie de "dia do fogo", suspeita esta que parece deixando de se tornar especulação a partir de duas prisões feitas no noroeste de São Paulo, ambas motivadas por incêndios criminais. O governador do estado agiu certo, de forma inicialmente rigorosa, coisa que o governo federal, aliás, já deveria ter feito.

  É fato que Tarcísio não é Bolsonaro, nem mesmo assemelha-se aquele ex-Ministro do meio ambiente que queria "deixar passar a boiada" da questão ambiental em meio a catástrofe pandêmica da COVID 19. Ele é mais inteligente e esperto que a dupla de "brasileiros" citadas acima. 

   Também é fato que o atual governo federal, apesar de letárgico e incompetente em relação à resolução ou mitigação da questão, é bem diferente do anterior. Lula não estimulou as queimadas, nunca questionou as estatísticas das mesmas, tão pouco demitiu o responsável pelo INPE diante da exposição dos números. É reconhecido internacionalmente pelo discurso pró ambientalista, bem como sua ministra da pasta, Marina Silva.

    O problema é que discurso por si só, não resolve. É preciso ações concretas, e elas envolvem investigação e prisões, sejam lá de quem for. É bem provável que os rebeldes ambientais tenham a mesma motivação daqueles que depredaram Brasília naquele fatídico 8 de janeiro. E sinceramente, estão sendo conivente demais com estes criminosos inconformados. 

     Em relação às prisões efetivas, Tarcísio parece ter largado na frente, e espero que elas não sejam apenas focos isolados e caracterizem de fato, uma possível iniciativa efetiva em relação a questão, se tornando tão abrangentes quanto as fatídicas queimadas criminosas. 

     O tempo está seco por conta das poucas chuvas? É claro que sim. Mas podem estar certos de que tem gente preocupada em fazer com que o Brasil continue, cada vez mais, em brasas. Preciso dar nome aos bois? Acho que não! Afinal, a boiada sente falta daqueles que lhes queriam deixar com passagem livre. O confinamento se faz necessário, exatamente para que nossos biomas não virem um grande churrasco de fauna e flora...


* O Eldoradense

16 de ago. de 2024

Voa comigo! Dois voos em Presidente Prudente...

 E ontem, o "Voa comigo" filmou alguns takes na principal cidade da nossa região, Presidente Prudente.  O primeiro vídeo foi no Campus da Unesp, e o segundo, nos arredores do Parque do Povo, ambos na companhia do amigo Orlando Monteiro. Confira!




* O Eldoradense

Comentário: "Alexandre, o grande..."

   


  Mais uma vez o Ministro Alexandre de Moraes é o epicentro de um dos inúmeros terremotos da política brasileira: Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, citado por muitos como veículo informativo chapa branca, situacionista, ou sei lá o que, Alexandre teria, enquanto Ministro do STF e também do TSE, conduzido informalmente investigações contra personagens ligados ao bolsonarismo.

    Sim, Alexandre, o grande, o mesmo que foi nomeado Ministro do STF por Michel Temer, que por sua vez assumiu a presidência depois do impeachment de Dilma Roussef, comemorado aos quatro ventos pelo mesmo grupo vê agora o ministro como inimigo público número um, num patamar mais elevado que o próprio Lula.

  Ao que tudo indica, Alexandre teria mesmo conduzido as investigações fora do rito. Algo fora da curva levando-se em conta os ritos técnico-judiciários, o que pode anular possíveis e futuras condenações políticas.

       Procedimento muito parecido com a condução pra lá de informal do juiz da Sérgio Moro, na condenação de Lula, que tirou o petista da corrida presidencial de 2018 quando o mesmo liderava as pesquisas eleitorais. Coincidência ou não, Moro foi nomeado posteriormente Ministro da Justiça pelo vencedor do pleito, Jair Bolsonaro, talvez numa recompensa pelos serviços prestados.

      Porém, numa nova tentativa de alpinismo político, Moro resolveu ficar no encalço de um dos filhinhos do papai Jair: Arrumou pra cabeça, foi destituído do cargo, apanhando igual "filho do meio", tanto de vermelhos, quanto de amarelos. Ainda assim, elegeu-se senador da República pelo Paraná, mitigando um pouco seus próprios prejuízos.

      Como os atropelos jurídicos foram evidentes naquela ocasião, Lula foi absolvido ou descondenado - o termo parece variar de acordo com o ponto de vista de cada eleitor - mas enfim, com a sua liberdade, transformou-se inevitavelmente em Presidente da República pela terceira vez, vencendo o mesmo Jair Bolsonaro que ele venceria em 2018, se não fosse os atropelos de Sérgio Moro.

      Resumindo: As precipitações jurídicas e informais de Alexandre, o grande, podem livrar alguns vândalos patriotas de uma condenação maior? Sim! Inclusive o vândalo mor, o tresloucado, o inconformado, o mito, o único não reeleito da República brasileira pode ser beneficiado com isso. Benefício este que restringe possivelmente a não condenação criminal, porém, se há esperanças de reversão de sua inelegibilidade, esquece! 

      Impeachment de Alexandre? Também acho pouquíssimo provável. É mais fácil Alexandre adquirir uma vasta cabeleira e se tornar guitarrista de banda de rock do que ser destituído do cargo por conta do barulho patriota. 

            Ainda assim, é fato que se não fosse Alexandre o Ministro do TSE na ocasião do pleito de 2022, Jair teria pintado e bordado nas suas megalomanias em busca da reeleição, e provavelmente teria obtido êxito no seu intento. E Alexandre, com sua coragem, não permitiu intimidações, colocando o "mito" no seu devido lugar...


 * O Eldoradense       


2 de ago. de 2024

Comentário: "Num país de eleições fraudadas"...

      


Num país de processo eleitoral fraudado o jogo já vem viciado antes mesmo de começar, quando adversários são perseguidos da forma mais vil possível. As Forças Armadas passam a defender não uma nação, mas sim, um governo autocrático. A justiça não se preocupa em ser justa, mas serviçal, subserviente e cúmplice do ditador camuflado de líder popular e querido. 

      A liberdade de imprensa é castrada, quando não, corrompida financeiramente. Não é necessário apenas estar alinhado ao chefe, mas ser também capacho, sujeito não apenas à hierarquia, mas também aos desmandos, às ordens absurdas e à sua vontade, plena e absoluta.

   Inflama-se o discurso nacionalista, a soberania ufanista, alimenta-se a fantasia de que quase todo um planeta é contrário a vontade do seu povo, que vai faminto às urnas - eletrônicas e com voto impresso - diga-se de passagem. Barra-se os observadores internacionais, fecham-se as fronteiras, e, após as apurações pra lá de duvidosas, não há o reconhecimento dos Organismos internacionais, sejam eles do continente, ou do globo, como a OEA e a ONU. Os resultados são questionados por vários líderes de outros países, tornando o processo moralmente iletígimo. 

      As eleições foram visivelmente fraudadas na Venezuela e muitos dizem ter acontecido o mesmo no Brsail. Mas fica a pergunta: Em nosso país, fronteiras foram fechadas para a fiscalização dos observadores internacionais? Algum Organismo Internacional deixou de reconhecer a legitimidade do nosso processo eletivo? Algum líder de outra nação, ainda que tenha perfil político-ideológico diferente do vencedor do nosso pleito não reconheceu o resultado? Não.

       O processo eletivo venezuelano foi controverso e farsante. Lula, ao mesmo tempo que exige as atas da auditoria da eleição dos nossos vizinhos, praticamente reconhece a vitória de  Maduro, cometendo um erro gravíssimo, imperdoável.  Nesta situação, não há corda bamba: Seria necessário colocar a democracia venezuelana e mundial acima de amizade, simpatia ou alinhamento ideológico. 

       Porém, contudo e todavia, Lula foi legitimamente eleito e os comparativos das eleições entre as duas nações evidenciam isso: Aqui, observadores internacionais foram bem vindos, e, após o pleito, nenhum líder mundial questionou o resultado, ao contrário do que ocorreu no país vizinho caribenho, infelizmente. Igualar os dois processos eletivos é tosco, infundado e totalmente equivocado, pra não dizer mal intencionado ou desonesto...


* O Eldoradense   

    

Comentário: "A importância do equilíbrio fiscal"

       Contas públicas: Este é, sem dúvidas, o calcanhar de Aquiles do atual governo. Operando de forma deficitária e não demonstrando uma i...