" Em cada bolha de champanhe na taça, em cada molécula de pólvora reluzente no céu, há aquela mistura de saudade e esperança que explode no peito e transborda cristalina nos olhos"
Feliz Ano Novo a todos!
* O Eldoradense
" Em cada bolha de champanhe na taça, em cada molécula de pólvora reluzente no céu, há aquela mistura de saudade e esperança que explode no peito e transborda cristalina nos olhos"
Feliz Ano Novo a todos!
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Resenha Literária: "A economia política de uma potência global emergente", de Lourdes Casanova e Julian Kassum. Confira...
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Para cada ano vivido, um quilômetro rodado pelas ruas de Presidente Venceslau: E nenhuma música é melhor para ilustrar esta ocasião quanto "Envelheço na cidade", ao som do Ira. A propósito, foram 46 km...
Através de um minucioso trabalho envolvendo engenharia genética, automobilística e medicina veterinária, consegui desenvolver o primeiro filhote da matriz do meu FIAT ARGO. Tornei-me, portanto o pioneiro de Argopecuária! Argo é tech, Argo é pop, Argo é tudo...
Diante de uma total desorganização fora do campo, dificuldades financeiras, troca de técnicos, ficava difícil esperar um resultado diferente, a não ser que os adversários fossem ainda mais incompetentes que o peixe. Não foram. A última rodada foi crucial para sacramentar o descenso, inédito na história de um clube tão vencedor, sendo que o fato foi noticiado em vários veículos internacionais da imprensa esportiva.
Enquanto torcedor, logicamente lamento o desfecho ruim, ainda que ele fosse esperado. Não há como esconder a tristeza, e por que não a vergonha pela situação até então desconhecida pelo alvinegro praiano. Tenho uma opinião formada e ela recai principalmente aos gestores do clube. Quanto aos jogadores, fizeram o que puderam, os mesmos são limitados tecnicamente e compunham o fraco plantel exatamente pelo fato de os dirigentes do clube terem feito um péssimo planejamento, que culminou no temido rebaixamento.
As zoeiras dos torcedores rivais fazem parte do mundo futebolístico, e é claro, se a situação fosse inversa, logicamente exerceria meu direito de tripudiar. É do jogo, é sadio, desde que não existam ofensas e agressões. Saber perder é fundamental, tanto no futebol, quanto na vida.
Dizer que a maior parte da torcida santista não merecia o "presente" de fim de ano dado pelos cartolas do clube é correto. O mesmo não se aplica aos maus perdedores que depredaram e indenciaram veículos em Santos. Se perder, perdeu, paciência!
Resta aos novos gestores que assumirem o clube ano que vem tentarem colar os cacos do estrago deixado pelos atuais dirigentes. O planejamento precisa ser equilibrado, sem mirabolâncias financeiras incompatíveis com a realidade do clube, que deixariam-no num rombo ainda pior. Não adianta priorizar a volta à série A a qualquer custo, através de empréstimos e irresponsabilidades deficitárias. Tal manobra até poderia trazer o clube de volta à elite do futebol brasileiro, mas de forma inconsistente, num possível e frequente flerte com a série B.
Ano que vem, o Santos certamente não mandará seus jogos na Vila Belmiro, que será finalmente reconstruída e modernizada. Porém, isso é um outro grande dificultador para o retorno à primeira divisão do campeonato brasileiro. Não será fácil, a não ser que a frutífera categoria de base traga boas surpresas em meio a um cenário tão caótico, que os incompetentes dirigentes santistas fizeram por merecer. O maior ícone da história do Santos, o Rei Pelé, felizmente não está entre nós para testemunhar tal vexame, incondizente com o legado deixado por uma história de craques, conquistas e vitórias. Paciência, resiliência, e Santos, sempre Santos!
* O Eldoradense
E na região nordeste de América do Sul, um território pouco conhecido por todos nós vem ganhando protagonismo no noticiário: A Guiana Essequiba, situada a oeste do rio Essequibo, pretencente a Guiana, está sendo alvo de cobiça por parte do governo venezuelano de Nicolás Maduro. Num gesto típico dos autocratas que procuram desviar o foco diante das mazelas causadas pela própria incompetência, o presidente venezuelano contesta uma área de 75% do país vizinho, convocando a população para um referendo que acontece hoje, sem qualquer validade jurídica para as Cortes Internacionais.
A região é alvo de litígio entre ambos os países há mais de um século, porém, após a proclamação da Independência da Guiana ante os ingleses - antigos colonizadores - em 1966, a reivindicação venezuelana tornou-se um pouco mais contundente, porém, sem ameaças de anexações forçadas.
Mas Nicolás Maduro, que volta e meia apronta uma presepada diplomática internacional com intuito de tirar o foco da miséria que assola o seu país, resolveu que hoje acontece o referendo, e que, se a vontade do povo venezuelano assim determinar, as tropas do seu país avançarão sobre o território da Guiana. Vale dizer que a cobiça não ocorre à toa: A Guiana Essequiba tem uma enorme mina de ouro, e uma quantidade de petróleo que poderá fazer da Guiana um dos principais produtores do combustível fóssil em nosso continente. Diga-se de passagem, o minério fará com que o PIB nacional cresça 29% neste ano, segundo projeções do Banco Mundial, e 38%, do FMI.
A Guiana tem um poderio militar muito menor que o da Venezuela, porém, as relações do país com Reino Unido e Estados Unidos sempre foram estreitas, sendo que os norte-americanos já enviaram preventivamente suas tropas para o território Essequibo, no intuito de coibir a megalomania do governante vizinho.
Lembremos que governos autocráticos - sejam de direita ou de esquerda - adotam a tática de afloramento do nacionalismo através de conflitos bélicos com o intuito de escamotear suas incompetências. Em 1982, o então capenga militarismo argentino reivindicou uma pequena Ilha chamada por eles de Malvinas, denominada pelos ingleses de Falkland. Os portenhos tomaram ilha, e dois meses depois, a Inglaterra retomou o território, após uma guerra que culminou na morte de pouco mais de seiscentos soldados argentinos e outros duzentos e cinquenta ingleses, aproximadamente.
Tudo o que a sofrida Venezuela precisa agora, é de um conflito internacional, que pelo visto, é improvável que aconteça. E, levando-se em conta a possibilidade da ocorrência do mesmo, obviamente, perderá. O contexto certamente levaria o país para um quadro que extrapola a derrota militar: Acarretará em isolamento e sanções econômicas, certamente. Na tríplice fronteira entre Venezuela/Guiana/Brasil, militares de nosso país reforçam a segurança na cidade de Pacaraima, com o intuito de prevenir que o improvável conflito adentre, ainda que minimamente, o território brasileiro.
Há dois dias, o tribunal de Haia, na Holanda, decidiu que a Venezuela não poderá ocupar o rico território da Guiana. Resta saber se o megalomaníaco Nicolás Maduro irá acatar a decisão. Se tiver um pouco de juízo, deixa isso pra lá...
* O Eldoradense
"Dezembro é um mágico que se apresenta uma vez por ano, e lentamente, vai transformando euforia em saudade..."
* O Eldoradense
Contas públicas: Este é, sem dúvidas, o calcanhar de Aquiles do atual governo. Operando de forma deficitária e não demonstrando uma i...