E ontem foi dia de realizar um voo imersivo em FPV com o DJI Avata 2 no centro histórico de Presidente Venceslau para conferir os preparativos da Vila Natal em nossa cidade...
* O Eldoradense
E ontem foi dia de realizar um voo imersivo em FPV com o DJI Avata 2 no centro histórico de Presidente Venceslau para conferir os preparativos da Vila Natal em nossa cidade...
A última semana trouxe consigo desdobramentos importantes acerca da condenação de Jair Bolsonaro. Começo o texto falando sobre o fim das sanções norte americanas impostas por Trump aos principais produtos brasileiros exportados para aquele país. Pois é, contrariando as previsões de muita gente, o tal "tarifaço" é fatura liquidada, c´est fini, game over, ou qualquer outra expressão similar ao "acabou" de Galvão Bueno após o Brasil se tornar tetracampeão mundial de futebol em 1994. Ainda sobre isso, transcrevo a previsão "brilhante" de um comentarista anônimo no meu blog: "Tá difícil engolir o xarope ianque? A dose vai aumentar". A dose não só diminuiu aos poucos, como praticamente foi extinguida, para desespero daqueles que torcem contra o país motivados por uma simples derrota eleitoral. Seria desonesto atribuir o recuo de Trump aos parcos 40 segundos de conversa entre Lula e o presidente norte americano. Muito provavelmente o xarope ianque percebeu o impacto negativo do tiro que deu no próprio pé, onde os produtos tarifados encareceram o custo de vida do povo norte-americano.
Um dia depois, o "ferro": Não é uma metáfora, mas sim, uma alusão ao fato de Bolsonaro ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um pedaço de ferro quente. Réu confesso na tentativa, desmontou toda a narrativa dos seus defensores que alegavam que sua prisão preventiva na carceragem da Polícia Federal, decretada por Alexandre de Moraes, teria sido motivada por uma inocente vigília em frente à sua casa em um condomínio. Condomínio este que comemorou muito a decisão tomada pelo ministro do STF, o que indica o quanto Bolsonaro deve ser um vizinho agradável.
Protestos contra a prisão foram organizados pelos filhinhos do papai. Sim, claro, pois este é um país democrático que preza pela liberdade de expressão. Perto do condomínio onde morava o ex-presidente, Ismael Lopes, um dos coordenadores da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, acreditou mesmo que bolsonaristas lutam por liberdade de expressão e democracia. Pegou o microfone e discursou... Contra Bolsonaro!
Sabe aquele palmeirense que, infiltrado na torcida do Corinthians, comemora um gol do verdão no tobogã do Pacaembu? Pois é, não deu bom: O corajoso - ou talvez ingênuo - homem foi expulso a socos e pontapés pelos pacíficos "vigilantes da democracia e liberdade de expressão".
Enfim, a lista de barbeiragens estratégicas cometidas por esta gente é grande. Eduardo Bolsonaro, pelo visto, vai ter que ficar um bom tempo na Disney. Jair, que um dia zombou explicitamente da prisão de Lula, está vendo que o mundo dá voltas e que a Terra não é plana. Quem com ferro quente fere, com ferro quente será ferido, como profetiza o dito popular. E quem defendia torturadores da época da ditadura militar, hoje clama por prisões humanizadas. Finalizo dizendo que os pitis de Bolsonaro diante da prisão provam duas coisas: Ou é um teatro patético simulando fragilidade, ou o ex-presidente tem a resiliência de manteiga derretida sobre uma fatia de pão quente. É, este é o "mito"...
* O Eldoradense
Em 2014, escrevi para o blog, os versos "Por do sol em Epitácio". Com a ajuda da Inteligência artificial consegui sobrepor melodia aos versos, que resultaram numa roupagem atual com música. O clipe é uma mistura de imagens animadas com inteligência artificial e captura de vídeos feito com drone. Confiram!
... E dando continuidade ao processo de musicar em Inteligência Artificial os versos que compus no passado e publiquei no blog, neste domingo trago em clipe e melodia "Tributo às ferrovias". Os versos foram escritos em 2015, sendo que, na época, o título do poema era "O Trem". Adaptei o título ao contexto atual, mas a letra foi mantida em sua total originalidade, como em todas as outras músicas compostas por IA que publiquei recentemente. A animação, obviamente, foi feita também por Inteligência Artificial. Com vocês: "Tributo às ferrovias"...
* O Eldoradense
Se a frase "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é" fizer algum sentido real, então, automaticante, estou no clube dos bons. Em 2018, escrevi "Assacinaram o portuguêis", onde a história de um triângulo amoroso culminava na morte de um casal de amantes: Ela, uma mulata casada sambista, e ele, portugês dono de padaria. A narrativa continha vários ortográficos, para fazer uma analogia entre o assassinato fictício, e os vários equívocos que são cometidos na escrita do nosso idioma.
Em 2025, a letra foi musicada através de IA, transformando-se num samba raiz que ao mesmo tempo que é trágico na essência da sua história, é cômico na interpretação, onde os cantores cometem vários erros de pronúncia das palavras.
Com vocês, "Assacinaram o portuguêis", versão 2025, transformada em música e clipe em formato de fotonovela...
* O Eldoradense
Em 2019, compus a letra de uma música chamada "Eva Angélica". A mesma tratava da improvável conquista de um homem ateu apaixonado por uma mulher evangélica. Como eu entendo um pouco de letra, mas absolutamente nada de melodia, o singelo projeto não seguiu adiante. Porém, 6 anos depois, com a ajuda da Inteligência Artificial, consegui musicar a letra, que ficou mais ou menos assim...
Com vocês, "Eva Angélica" versão 2025.
Letra: Luiz Fernando Ribeiro
Melodia interpretada por IA
Semana passada o Rio de Janeiro mais uma vez protagonizou o noticiário nacional no que diz respeito à violência, quando uma megaoperação das Polícias fluminenses contra o tráfico de drogas ocorreu principalmente nos Complexos do Alemão e da Penha, tendo como saldo quatro 121 mortes, sendo 117 de soldados do crime, e 4 dos agentes públicos da lei.
Sempre digo que apesar da desigualdade social gritante deste país ser um dos elementos responsáveis pela criminalidade e violência, é fato que quem pega em armas para atirar contra a polícia assume os riscos em relação à própria sentença de morte. E obviamente, não é para ser diferente. Que, apesar de o Poder Público estar ausente nas favelas das grandes capitais brasileiras e só aparecer na hora de apresentar medidas paliativas de segurança, é fato que quem se torna soldado do poder paralelo tem dois destinos prováveis: A cana, ou a cova.
De resto, quanto ao apoio da população, as pesquisas mostram que a maioria das pessoas que vivenciam, de fato, o problema - os moradores das favelas - apoia megaoperações realizadas com o intuito do combate ao tráfico. Muito provavelmente porque a opressão e o medo proporcionados pelos traficantes no cotidiano sejam bem maiores que os riscos de serem atingidos pelo fogo cruzado entre policiais e criminosos.
Até aí, ok, se não houvesse um porém: E depois? O Poder Público, após sua ação, vai se impor efetivamente nestes lugares , agir de forma mais eficiente e se firmar neste território hostil que precisa, de fato, da presença dele? Ou vai continuar agindo de forma pontual, tratando os sintomas e não as causas do problema?
Vejam bem: O questionamento não é quanto à operação em si, mas sim, ao fato de ela ser uma ação isolada que precisa de complementos bem mais amplos para surtirem efeito duradouro, e não momentâneo. É pelo fato do Poder Público - nas diferentes vertentes - precisar extirpar, efetivamente, a opressão do Poder paralelo nas favelas. Exemplo? Aqui em São Paulo, o chamado "Massacre do Carandiru" resolveu a problemática da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios? E quando falo "fora" não é só nas ruas, falo também das suas ramificações na Faria Lima, coração do mercado financeiro do Brasil.
É preciso que se trate o problema de forma integral, e não apenas com suas facetas ideológicas visando ganhos futuros e imediatos, politicamente falando. E isso vale para ambos os lados: Tanto para os que condenam totalmente a operação e que não veem o lado de uma população oprimida cotidianamente pelo tráfico, como também para aqueles que acham que a operação, por si só, resolve o problema: Sem educação, saúde e segurança presentes, de fato, nestas comunidades, continuaremos a produzir cenas lamentáveis de carnificina, infelizmente.
Quem atira contra a polícia, repito, independente de quem seja, assume os riscos da própria sentença de morte. Vale para o soldado do tráfico que o faz no morro, mas valeria também para o político corrupto que o fez em sua mansão, às vésperas das eleições presidenciais, também morador do Estado do Rio de Janeiro.
O bandido rico que atirou contra a polícia já cumpre prisão domiciliar, ao contrário do bandido do morro que teve sua pena de morte decretada. Para o criminoso político rico e influente, a cana no aconchego do seu lar, é claro. Para o soldado favelado do tráfico, a cova. Crimes bem parecidos, mas com desfechos diferentes. E e aí onde está a diferença entre os que têm sede de justiça para os que defendem uma justiça seletiva, ou pior: Que têm perfil justiceiro.
Particularmente, lamento profundamente a morte dos policiais e a dor das suas respecivas famílias. Quanto aos soldados do tráfico, vejo que procuraram a própria sentença de morte, e se não há motivo algum para lamentações, também não vejo motivo de orgulho e comemorações exercidas por boa parte da sociedade. A segurança pública no Brasil está sendo negligenciada de longa data, e o que vejo é muita pirotecnia tanto dos que se dizem arautos dos direitos humanos, quanto dos justiceiros de plantão. É preciso mais ações técnicas e multifatoriais para resolução efetiva do problema, e o que estamos vendo hoje são apenas paliativos para angariar dividendos políticos a curto prazo.
* O Eldoradense
E mantendo a sequência de colocar melodia através da Inteligência Artificial em versos que já foram publicados no blog, segue a versão m...