12 de nov. de 2025

Música: "Por do sol em Epitácio"

  Em 2014, escrevi para o blog, os versos "Por do sol em Epitácio". Com a ajuda da Inteligência artificial consegui sobrepor melodia aos versos, que resultaram numa roupagem atual com música. O clipe é uma mistura de imagens animadas com inteligência artificial e captura de vídeos feito com drone. Confiram!


* O Eldoradense

9 de nov. de 2025

Música: "Tributo às ferrovias"

    ... E dando continuidade ao processo de musicar em Inteligência Artificial os versos que compus no passado e publiquei no blog, neste domingo trago em clipe e melodia "Tributo às ferrovias". Os versos foram escritos em 2015, sendo que, na época, o título do poema era "O Trem". Adaptei o título ao contexto atual, mas a letra foi mantida em sua total originalidade, como em todas as outras músicas compostas por IA que publiquei recentemente. A animação, obviamente, foi feita também por Inteligência Artificial. Com vocês: "Tributo às ferrovias"...




* O Eldoradense

8 de nov. de 2025

Música: "Açassinaram o portuguêis", versão 2025

    Se a frase "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é" fizer algum sentido real, então, automaticante, estou no clube dos bons. Em 2018, escrevi "Assacinaram o portuguêis", onde a história de um triângulo amoroso culminava na morte de um casal de amantes: Ela, uma mulata casada sambista, e ele, portugês dono de padaria. A narrativa continha vários ortográficos, para fazer uma analogia entre o assassinato fictício, e os vários equívocos que são cometidos na escrita do nosso idioma.

     Em 2025, a letra foi musicada através de IA, transformando-se num samba raiz que ao mesmo tempo que é trágico na essência da sua história, é cômico na interpretação, onde os cantores cometem vários erros de pronúncia das palavras.

      Com vocês, "Assacinaram o portuguêis", versão 2025, transformada em música e clipe em formato de fotonovela...

          


* O Eldoradense

7 de nov. de 2025

Música: "Eva Angélica", versão 2025...

  Em 2019, compus a letra de uma música chamada "Eva Angélica". A mesma tratava da improvável conquista de um homem ateu apaixonado por uma mulher evangélica. Como eu entendo um pouco de letra, mas absolutamente nada de melodia, o singelo projeto não seguiu adiante. Porém, 6 anos depois, com a ajuda da Inteligência Artificial, consegui musicar a letra, que ficou mais ou menos assim...

          Com vocês, "Eva Angélica" versão 2025. 


        Letra: Luiz Fernando Ribeiro

        Melodia interpretada por IA


* O Eldoradense


3 de nov. de 2025

Comentário: "Sobre a semana passada, no Rio de Janeiro..."

  


         Semana passada o Rio de Janeiro mais uma vez protagonizou o noticiário nacional no que diz respeito à violência, quando uma megaoperação das Polícias fluminenses contra o tráfico de drogas  ocorreu principalmente nos Complexos do Alemão e da Penha, tendo como saldo quatro 121 mortes, sendo 117 de soldados do crime, e 4 dos agentes públicos da lei.

        Sempre digo que apesar da desigualdade social gritante deste país ser um dos elementos responsáveis pela criminalidade e violência, é fato que quem pega em armas para atirar contra a polícia assume os riscos em relação à própria sentença de morte. E obviamente, não é para ser diferente. Que, apesar de o Poder Público estar ausente nas favelas das grandes capitais brasileiras e só aparecer na hora de apresentar medidas paliativas de segurança, é fato  que quem se torna soldado do poder paralelo tem dois destinos prováveis: A cana, ou a cova.

       De resto, quanto ao apoio da população, as pesquisas mostram que a maioria das pessoas que vivenciam, de fato, o problema - os moradores das favelas - apoia megaoperações realizadas com o intuito do combate ao tráfico. Muito provavelmente porque a opressão e o medo proporcionados pelos traficantes no cotidiano sejam bem maiores que os riscos de serem atingidos pelo fogo cruzado entre policiais e criminosos. 

        Até aí, ok, se não houvesse um porém: E depois? O Poder Público, após sua ação, vai se impor efetivamente nestes lugares , agir de forma mais eficiente e se firmar neste território hostil que precisa, de fato, da presença dele? Ou vai continuar agindo de forma pontual, tratando os sintomas e não as causas do problema?

          Vejam bem: O questionamento não é quanto à operação em si, mas sim, ao fato de ela ser uma ação isolada que precisa de complementos bem mais amplos para surtirem efeito duradouro, e não momentâneo.  É pelo fato do Poder Público - nas diferentes vertentes - precisar extirpar, efetivamente, a opressão do Poder paralelo nas favelas. Exemplo? Aqui em São Paulo, o chamado "Massacre do Carandiru" resolveu a problemática da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios? E quando falo "fora" não é só nas ruas, falo também das suas ramificações na Faria Lima, coração do mercado financeiro do Brasil.

        É preciso que se trate o problema de forma integral, e não apenas com suas facetas ideológicas visando ganhos futuros e imediatos, politicamente falando. E isso vale para ambos os lados: Tanto para os que condenam totalmente a operação e que não veem o lado de uma população oprimida cotidianamente pelo tráfico, como também para aqueles que acham que a operação, por si só, resolve o problema: Sem educação, saúde e segurança presentes, de fato, nestas comunidades, continuaremos a produzir cenas lamentáveis de carnificina, infelizmente.

           Quem atira contra a polícia, repito, independente de quem seja, assume os riscos da própria sentença de morte. Vale para  o soldado do tráfico que o faz no morro, mas valeria também para o político corrupto que o fez em sua mansão, às vésperas das eleições presidenciais, também morador do Estado do Rio de Janeiro.

        O bandido rico que atirou contra a polícia já cumpre prisão domiciliar, ao contrário do bandido do morro que teve sua pena de morte decretada. Para o criminoso político rico e influente, a cana no aconchego do seu lar, é claro. Para o soldado favelado do tráfico, a cova. Crimes bem parecidos, mas com desfechos diferentes. E e aí onde está a diferença entre os que têm sede de justiça para os que defendem uma justiça seletiva, ou pior: Que têm perfil justiceiro.  

         Particularmente, lamento profundamente a morte dos policiais e a dor das suas respecivas famílias. Quanto aos soldados do tráfico, vejo que procuraram a própria sentença de morte, e se não há motivo algum para lamentações, também não vejo motivo de orgulho e comemorações exercidas por boa parte da sociedade. A segurança pública no Brasil está sendo negligenciada de longa data, e o que vejo é muita pirotecnia tanto dos que se dizem arautos dos direitos humanos, quanto dos justiceiros de plantão. É preciso mais ações técnicas e multifatoriais para resolução efetiva do problema, e o que estamos vendo hoje são apenas paliativos para angariar dividendos políticos a curto prazo. 


*  O Eldoradense

 

28 de out. de 2025

Comentário: "O Pacto Federativo e as ideias separatistas..."

 



   Em resumo, o Pacto federativo é um mecanismo legal que trata da distribuição dos recursos e responsabilidades de cada uma das esferas do Poder Público - União, Estados e Municípios. Está previsto desde 1891, dois anos após à Proclamação da República, e sua versão mais atual e moderna é a da Constituição de 1988.   

  Porém, sua intervenção inicial com o intuito de mitigar disparidades regionais ocorreu durante o Estado Novo criado pelo gaúcho Getúlio Vargas. Antes disso, os dois estados mais populosos do Brasil concentravam de forma proporcional e direta o retorno das suas arrecadações, num modelo que beneficiava explicitamente as oligarquias destas duas províncias.  Este antigo molde era classificado por "Federalismo Oligárquico".

     Com o novo modelo instituído por Getúlio Vargas, os Estados perderam a autonomia de gestão dos recursos, que ficou centralizada, e os repasses dos mesmos não aconteceram de forma simétrica e proporcional à arrecadação dos mesmos. Porém, é fato que a centralização da gestão destes recursos durante o regime ditatorial de Vargas não diminuiu as disparidades regionais na prática, muitos especialistas alegam que até aumentaram. Portanto, efetivamente, Vargas priorizou a centralização da arrecadação, e a redução das desigualdades foi mais um pretexto do que um objetivo. 

        A mais recente versão do Pacto Federativo, prevista na Constituição Federal de 1988, dá maior autonomia aos estados e municípios, porém, prevê que os repasses por parte da União aconteçam de forma assimétrica, beneficiando os estados mais pobres da federação, novamente, com o intuito de mitigar as disparidades entre as regiões do Brasil. De forma objetiva, efetiva e estatística, tais desigualdades diminuíram, ainda que permaneçam e talvez não tenham sido mitigadas na velocidade almejada, certamente por conta da corrupção dos agentes públicos.

         Todavia,  é a partir deste mecanismo de tentativa de correção e diminuição das desigualdades que muitos cidadãos das regiões economicamente mais prósperas recorrem aos argumentos da "justiça e da meritocracia" para alimentar ideias separatistas: Segundo eles, quem arrecada mais, "trabalha mais", e portanto, deveria ter os repasses diretamente proporcionais às suas respectivas arrecadações. 

          Penso que se assim fosse, as diferenças regionais enormes que ainda existem, seriam maiores. Os movimentos migratórios em direção às regiões mais ricas seriam recorrentes, o que poderia gerar mais desequilíbrio populacional e dificultar, inclusive, o desenvolvimento das regiões do Centro-Sul do país. E é aí onde entra o radicalismo separatista e delirante de alguns: Para evitar a migração, os defensores da ideia - ao meu ver, mais latente no sul - explicitam, de forma bem clara, a intenção da  divisão do país em duas partes: Uma compondo o Norte e o Nordeste, enquanto a outra, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. 

     É bom salientar que já nos primeiros parágrafos da Constituição Federal  é dito que a Federação brasileira é indissolúvel, caracterizando a indissolubilidade "cláusula pétrea" da Carta Magna, não podendo ser alterada nem mesmo sob emenda constitucional. Que, portanto, qualquer movimento separatista efetivo que venha a usar métodos que se utilizem da violência ou da força para alcançar tais objetivos, é caracterizado crime.

       Debater ou discutir o Pacto Federativo, visando revisá-lo? Sim, isso é previsto no Estado Democrático de direito, obviamente. Debater o separatismo, ainda que seja um delírio elitista, de quem se acha "os donos da cocada branca"? Também, pois a democracia tolera devaneios no campo das ideias. Porém, qualquer coisa que vá além disso, é crime, é tentativa de golpe. E a história recente do nosso país mostra que nossa democracia é bem tolerante com as ideias. Mas com violência em tentativa de golpe, não! 

       * O Eldoradense

        

         

26 de out. de 2025

Dois voos sobre o recinto Alfredo Ellis Neto, onde acontecerá a 1ª Festa do peão de Presidente Venceslau

   E no próximo final de semana terá início a 1ª Festa do Peão de Presidente Venceslau, cujo o palco, será, mais uma vez, o tradicional recinto Alfredo Ellis Neto. Em dois dias distintos, os drones DJI Avata 2 e Mini 3 Pro fizeram imagens do local. No primeiro, o DJI Avata 2 filmou os preparativos finais para a realização da festa no recinto, e no segundo, o Mini 3 Pro fez as imagens logo após a cavalgada de abertura do evento. Confiram!




* O Eldoradense


Música: "Por do sol em Epitácio"

    Em 2014, escrevi para o blog, os versos "Por do sol em Epitácio". Com a ajuda da Inteligência artificial consegui sobrepor mel...