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Ontem, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), suspeito de liderar o esquema do chamado "mensalão mineiro", pediu renúncia do seu cargo no legislativo, e isso soou como um verdadeiro "atestado de culpa". A manobra pode ter como objetivo fazer com que o julgamento saia da alçada do STF e volte para os tribunais da justiça comum, em Minas Gerais. O pior é que Azeredo pode dar com os "burros n'água", já que recentemente, Natan Donadon adotou a mesma estratégia, não obtendo sucesso, quando seu julgamento foi mantido no supremo. Obviamente, o julgamento de Donadon abre jurisprudência para o caso de Azeredo, podendo tornar todo o trâmite da renúncia em vão.
Vale lembrar que o PT, enlameado pelo julgamento dos seus mensaleiros, poderá usar de forma oportuna o "mensalão mineiro" na sua campanha política contra Aécio Neves, tão mineiro e tão tucano quanto Azeredo. Ou seja: é bem provável que nas campanhas dos dois principais partidos concorrentes ao Palácio do Planalto, tenhamos "o sujo falando do mal lavado". Resta saber se Eduardo Campos, (PSB), conseguirá tirar proveito da situação e converter em votos a troca de farpas entre PT e PSDB. Por enquanto, Dilma reina absoluta na mais recente pesquisa CNT, seguida de longe pelos apáticos Aécio e Campos. Mas até lá, muita água pode rolar debaixo da ponte. É esperar para ver...
* O Eldoradense
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